"Sempre existiu uma má vontade de perícias do INSS em seres humanos. Mas agora a situação se agravou e a população tem um direito ao serviço. As pessoas precisam validar a dispensa do trabalho. Quem tem que aposentar há uma má vontade de atendimento". A frase é do deputado estadual Cabo Almi (PT) que esteve participou do programa Giro Estadual de Notícias do Grupo Feitosa de Comunicação da última sexta-feira (18).
Ele destacou que nestes momentos de pandemia algumas instituições aproveitam do Covid pra protelar o retorno a atividades presenciais.
"Entendemos que não se pode colocar a vida em risco. Mas é possível afastar as pessoas com mais de 60 anos, servidores com maior risco e manter uma parte do atendimento. Será que é só no INSS que as adequações não servem?", questionou o deputado estadual.
Ele enfatiza ainda que não apenas no INSS, mas nos serviços de transporte coletivo e escolas estão em um período difícil por causa da pandemia. "Acho que é um momento de respeitar as dificuldades de cada. Quem está doente, precisa validar a perícia dele. Ele precisa receber o benefício que é o pão de cada dia. Por isso que eu entrei com requerimento na pasta da Economia, Senado Federal e para Super de MS solicitando o retorno dos servidores, dando as condições de trabalho para que os peritos voltem a periciar pessoas", frisou.
Cabo Almi (PT) concedeu uma entrevista ao Giro Estadual de Notícias do Grupo Feitosa de Comunicação
O deputado estadual relatou que neste Governo está havendo uma supressão de direitos, muito antes da pandemia do coronavírus. "Reforma da previdência só tira direitos, se você perceber. Além disso, tem as extremas dificuldades que vivem as instituições federais como a Funai, Incra, INSS. Ou seja, a maioria destes órgãos federais desde o inicio do Governo Bolsonaro trabalha sem força de vontade. São órgãos que precisam atuar na sua plenitude. A situação que já estava complicada, agora piorou", afirmou o deputado.
Volta da inflação - Além do desmantelamento de instituições o deputado diz temer o retorno da inflação. "Este episódio de aumento no arroz e falta do produto mostrou a deficiência do Governo no controle de estoques apontou o deputado. Na minha opinião houve falha do ministério da economia e abastecimento. O consumo de arroz não anda assim tão grande, por conta da consciência alimentar do ser humano, que come menos do alimento. Mesmo assim a pouca quantidade o desabastecimento traz de volta o fantasma da inflação que ronda nosso País. Isso sem falar de outros produtos como a carne", finalizou.
