Após o bom resultado nas urnas – e até melhor que o candidato Marquinhos Trad (PSD), a advogada Giselle Marques (PT) considera que o resultado das urnas nas eleições de ontem (2), serviu para mostrar o 'renascimento' da sigla no Estado.
“Eu acho que é um momento de renascimento do partido e de reconstrução. A palavra que nos move daqui para frente é a esperança. Esperança de um País e um MS mais justo. E é por isso que vamos continuar trabalhando para eleger o nosso presidente Lula nesse segundo turno”, afirmou em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta segunda-feira (3).
A advogada afirma que a sua coerência no decorrer da campanha pode ter contribuído para que saísse na frente do ex-prefeito de Campo Grande
Giselle obteve 135.556 votos (9,42%), sendo a quinta mais votada, ante os 124.795 votos (8,68%) de Marquinhos Trad. A advogada afirma que a sua coerência no decorrer da campanha pode ter contribuído para que saísse na frente do ex-prefeito de Campo Grande.
“Você tem que defender um projeto e acreditar nele, tendo coerência na sua trajetória pessoal. Acho que isso pegou muito em relação ao Marquinhos, que pode ter pesado muito na hora da decisão do eleitor. Para um cargo majoritário, você precisa ser uma pessoa que tenha a vida pessoal ‘organizada’”, afirmou.
No último fim de semana, o deputado eleito Zeca do PT viralizou ao declarar seu voto para o candidato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Eduardo Riedel (PSDB). Além de declarar seu voto, Zeca ainda pede votos para o candidato nas imagens que circulam nas redes sociais. Sobre isso, Giselle afirma que o ex-governador ainda não entrou em contato com ela.
“O Zeca não fez nenhum contato comigo. Eu queria que ele se explicasse... Não sei se isso é por conta da disputa histórica entre ele o Puccinelli, já que as pesquisas indicavam o candidato do MDB no segundo turno... Eu realmente não sei. Foi uma atitude lamentável, mas ao mesmo tempo não podemos julgar uma caminhada histórica como a dele por uma única ação”, explica.
Em relação ao segundo turno e da possibilidade de firmar alianças com os candidatos, Giselle destaca que várias conversas internas estão sendo feitas.
“Tanto a direção estadual, quanto os diretórios municipais estão avaliando o quadro. Eu sou uma pessoa que respeita as instancias partidárias, vou aguardar a deliberação do nosso partido a respeito de qual posição vamos tomar. A tendência é construir uma aliança para colocar o Lula na presidência da República... Acredito que com o Contar isso é praticamente impossível justamente por conta de sua aliança com o Bolsonaro”, destaca.
Sobre a possibilidade de continuar na política ou não, a advogada afirma que é um assunto que vai deixar para pensar após as eleições finais do segundo turno. “Essa é uma decisão que eu vou deixar para tomar depois que conseguirmos eleger o Lula como presidente”, finaliza.
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