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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

“A doação de órgãos é um ato nobre que salva vidas”, diz presidente do Instituto Sangue Bom

10 setembro 2019 - 11h56 Por Da Redação

Um projeto de autoria do Senador Major Olímpio (PSL-SP) está em tramitação no Senado para aumentar o número de transplantes de órgãos no Brasil. O projeto coloca a doação de órgãos e tecidos como sendo de consentimento presumido. Ou seja, caso a pessoa maior de 16 anos não se manifeste contrária à doação, ela é considerada doadora até que se prove o contrário.

Para o presidente do Instituto Sangue Bom, professor Carlão, é necessário a sensibilização das pessoas que atentem a este fato.                       

“No momento da perda de um ente querido, é natural que a família recuse e nós devemos respeitar, mas a lei por si só não resolveria o problema, pois é uma questão de humanidade e solidariedade”, diz Carlão.

Professor Carlão em entrevista ao programa "Giro Estadual de Notícias"

De acordo com o último levantamento realizado em 2017 pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), houve um crescimento no número de transplante de órgãos no Brasil de 15,7%. Na pesquisa, transplantes de rim (5,8%), fígado (7,4%) e córneas (7,6%) foram os mais realizados

Porém apesar do aumento, até junho do ano passado, mais de 30 mil pessoas estavam na fila de transplantes de órgãos no Brasil.

No projeto de lei, a retirada do material em menores de 16 anos sem discernimento depende de autorização de familiares, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o quarto grau, inclusive. Essa autorização para retirada em pessoas incapazes deveria vir expressamente do pai e da mãe ou dos representantes legais.

 “Não podemos perder o senso de humanidade e de olharmos como irmãos. Uma pequena atitude faz a diferença para quem está precisando de córneas, medula, ou qualquer órgão do corpo humano. A doação de órgãos é um ato nobre e pode salvar vida”, finaliza.