Um dos principais termômetros da economia brasileira, a construção civil teve um ano difcil com quedas na vaga de trabalho que caiu de 100 mil para 25 mil. A área esperava que o PIB aumentasse pelo menos 2% em 2019, o que não foi atingido.
De acordo com presidente da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul), o ano foi atípico com as reformas na economia do País.
"O governo está organizando a casa com a reforma da Previdência e Tributária. Hoje com a taxa Selic no patamar de 4,5%, indica que 2020 será um ano muito positivo para o setor", explica Castilho em entrevista ao programa "Giro Estadual de Notícias" desta quarta-feira (18).
Uma das lutas da Acomasul é voltada a portaria do Ministério da Infraestrutura, que não ia financiar imóveis fora de área com pavimentação. "Conseguimos em 2017 a prorrogação dessa portaria para 2018. Neste ano, os pequenos empresários da construção civil foram cobrados pelos imóveis que foram construídos fora da rota de pavimentação", diz.
Com a reforma no Centro de Campo Grande, a associação acredita que a população vai precisar dar uma atenção maior a 'nova 14 de Julho'. "O importante é que os comerciantes se preocupem, pois a população precisa do dono da loja de Materiais de Construção, dos moradores e etc. A valorização vai depender de todos", informa.
A Acomasul vai lançar amanhã (19) ás 19h no CREA, uma revista para dar visibilidade aos apoiadores da associação, divulgar as novidades e os eventos organizados pela associação como a Expoacom. "A revista será produzida por uma grande equipe de profissionais do jornalismo e marketing. A tiragem será de quatro mil exemplares", explica o presidente.