A campanha dos “16 dias de ativismo” é uma mobilização mundial que ocorre em mais de 160 países, sendo realizada no Brasil desde 2003. Em Mato Grosso do Sul, a Lei nº 4.784/2015, sancionada pelo Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em 16 de dezembro de 2015, instituiu o dia 25 de novembro como o “Dia Estadual de Mobilização pelo Fim da Violência contra a Mulher”.
Ao longo dos 16 dias serão realizados encontros, panfletagens, palestras e debates, bem como serão trabalhadas nas redes sociais peças que irão explicar contextos de violência doméstica e familiar, violência sexual, o assédio no ambiente de trabalho, a importunação ofensiva ao pudor no transporte público e em locais públicos, e o feminicídio.
Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Giovana Correa
Nas ações, serão repassadas as tipificações da violência doméstica prevista na Lei Maria da Penha: física, sexual, patrimonial, moral e psicológica.
“A violência é democrática, não escolhe classe social, por isso temos que falar e a campanhas servem para isso, é o momento que nós temos espaço para falar”, declara Giovana Correa, Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres no programa Giro Estadual de Notícias dessa terça-feira (03).
Para ela, a mulher precisa reconhecer que vivem um ciclo de violência, “porque senão ninguém vai conseguir ajudar”. Mato Grosso do Sul registra 27 casos de feminícidio em 2019. A última vítima foi a professora Angela Maria Jorge, de 62 anos, assassinada pelo ex- companheiro.
“É um crime cruel e atinge toda a família. O reflexo da violência doméstica é muito grave”, destaca Giovana.
Denúncias de agressões e casos de emergência devem ser relatadas ao 190. Informações e esclarecimentos podem ser obtidos pelo Disque 180.
