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MEIO AMBIENTE

Senado aprova participação do Brasil em acordo global sobre acesso a recursos genéticos

Definido em 2010 e em vigência desde 2014, Protocolo de Nagoya define regras internacionais sobre compartilhamento de dados sobre biodiversidade.

6 agosto 2020 - 21h17
O Pantanal sul-mato-grossense, exemplo da biodiversidade brasileira
O Pantanal sul-mato-grossense, exemplo da biodiversidade brasileira - (Foto: Arquivo)

Senadores aprovaram nesta quinta-feira, 6, o Protocolo de Nagoya de forma simbólica. O texto vai agora à promulgação. O texto do acordo trata do patrimônio genético e a repartição de benefícios resultantes do desenvolvimento de produtos elaborados com base em plantas, animais ou micro-organismos nativos. O protocolo traz incentivos para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade.

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A aprovação da proposta faz parte de uma tentativa do Parlamento de acelerar a votação de projetos ambientais, diante de críticas internacionais sobre a gestão do setor no governo brasileiro. A ideia é dar sinais positivos para acalmar investidores estrangeiros, principalmente do agronegócio.

O acordo foi criado pela Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em sua décima reunião (COP 10), que ocorreu em outubro de 2010, em Nagoya, no Japão, e entrou em vigor em 12 de outubro de 2014. O Brasil é um dos quase 100 países que assinaram o protocolo.

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