
Os três maiores focos de incêndio no MS somam juntos 81% dos registros, segundo as informações divulgadas hoje (4) pelo Governo do Estado. Corumbá (67,2%), Porto Murtinho (12,7%) e Aquidauana (1,9%) são as três cidades com os maiores índices de queimadas. A estimativa é que no mês de agosto o Pantanal tenha perdido uma área equivalente a 1.017.900 hectare. A Capital está na quarta colocação correspondendo a 0,9% dos focos de incêndio.

Castigado pelas queimadas, o Pantanal sofre como o mais afetado. O território indígena dos Kadiwéu no município de Porto Murtinho é a terra indígena com maior indicador de focos de calor no Brasil em 2020. A área que conta com dois dos principais biomas do País, teve uma média de 24% de seus biomas queimados.
O Tenente Coronel Moreira do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul destaca o período crítico do Estado. “Hoje temos a situação sob controle, mas a semana foi crítica, pois tivemos incêndios que surgem repentinamente devido à característica do clima”, finaliza.
Chuvas - Apesar das estimativas desanimadoras, as chuvas podem acalmar os ânimos no Estado ao longo do mês de setembro. De acordo com a Coordenadora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima, Franciane Rodrigues, o esperado é que as chuvas fiquem acima da média nas regiões Sul e Sudeste do Estado podendo ser registrado até 165 mm de chuva. Nas demais áreas o esperado é de chuvas abaixo da média chegando até 45 mm.
A primeira chuva está estimada para o dia 14 de setembro, porém ela se concentrará nas regiões ao sul do Estado. A segunda chuva no mês é generalizada e está prevista para o dia 18 de setembro.
É normal que as chuvas se apresentem próximas a virada de estação, neste caso a primavera no dia 22.
