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INTERNACIONAL

Otan condena 'envenenamento' de opositor russo e pede transparência à Rússia

Kremlin diz não ver 'indícios de crime' apesar da Alemanha confirmar que o opositor de Putin foi envenenado por agente nervoso Novichok

4 setembro 2020 - 13h58
Nalvani começou a passar mal após tomar chá em aeroporto da Sibéria: o mesmo veneno já havia sido usado contra um ex-espião russo e a sua filha
Nalvani começou a passar mal após tomar chá em aeroporto da Sibéria: o mesmo veneno já havia sido usado contra um ex-espião russo e a sua filha - (Foto: James Hill/The New York Times)
Terça da Carne

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) emitiu comunicado, no qual condena "nos termos mais fortes possíveis" o envenenamento de Alexei Navalny, uma figura da oposição russa, com o uso do agente Novichok, que segundo a aliança é proibido. "Qualquer uso de armas químicas, sob quaisquer circunstâncias, é uma clara violação da lei internacional e contrário à Convenção sobre Armadas Químicas, que proíbe o uso de todas as armas químicas", argumenta a Otan, lembrando que os russos são signatários do documento.

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O grupo liderado pelos EUA diz que está unido em seu pedido a Moscou, "com urgência", por "transparência total para levar os responsáveis à justiça". Também pede que a Rússia revele imediatamente qualquer informação relevante para a investigação do caso.

A Otan ainda agradece a Alemanha por receber Navalny em um hospital em Berlim para tratamento. "Nós desejamos a ele uma rápida e total recuperação", diz o texto. O governo russo já negou publicamente qualquer relação com o episódio que envolve Navalny, um crítico do Kremlin que adoeceu no mês passado, durante um voo doméstico em seu país.

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