
Como já previsto, os índices de queimadas no bioma pantaneiro bateu recorde em julho com 1.684 pontos, o maior número para um mês de julho desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a apurar desde 1998.

Se fizermos uma comparação com julho de 2019, houve 3,4 vezes mais focos de incêndio, segundo os dados do Inpe, que registrou 494 no mesmo período em 2019.
Os incêndios florestais em várias direções e em proporções nunca registradas consomem milhares de hectares nas regiões de Corumbá, Miranda e Aquidauana, devido à estiagem e atos criminosos. Apesar do decreto da União sobre a proibição em 120 dias das queimadas florestais, em julho deste ano, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam um crescente aumento dos focos de calor no Estado sendo 3.886 registrados nos últimos sete meses desse ano
Fazendo uma comparação com outros biomas, o Pantanal teve o maior aumento das queimadas. Na Amazônia, que teve a segunda maior alta, houve 28% mais incêndios em em julho de 2020 comparado a julho de 2019.
