
E nota o Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública- ACP, representando os educadores das redes Municipal e Estadual de Ensino em Campo Grande, posicionou-se contrária ao adiamento do início do ano letivo na educação básica, pelos seguintes motivos:

De acordo com sindicato o adiamento do início do ano letivo de 15 para 29 de fevereiro de 2016 compromete o calendário escolar já definido e prejudica a qualidade do ensino, uma vez que 10 dias letivos teriam de ser lecionados aos sábados e é conhecido pela comunidade escolar que a frequência dos alunos é drasticamente reduzida nas aulas aos finais de semana.
E adiar o início das aulas traz prejuízos às famílias e aos estudantes, interferindo no planejamento e rotina já programados.
O orgão diz ainda que a reposição de aulas aos sábados também lesa a saúde do professor, que é sobrecarregado com uma carga extra de afazeres durante o final de semana. Essa medida afronta a jornada semanal de trabalho do professor estabelecida em lei, por meio dos estatutos do magistério.
Os problemas de infraestrutura causados pelas chuvas – motivo alegado pela Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) para justificar o pedido de adiamento – são questões que devem ser resolvidas pela gestão pública e não podem servir como pretexto para provocar tamanho prejuízo para a educação pública.
A ACP ainda finaliza: "A educação pública é primordial para o desenvolvimento da sociedade e deve ser tratada com seriedade e respeito". Os profissionais da educação defendem a qualidade do ensino e a oferta de condições de trabalho adequadas para a aprendizagem dos alunos.
