Agora é oficial: o Chevrolet Tracker chega ao Brasil até o fim deste ano – a previsão é outubro. Importado do México, o modelo vem para concorrer com Ford EcoSport e Renault Duster.

 

Trará o mesmo motor 1.8 flexível do Cruze. As opções de câmbio serão manual de cinco marchas e automático de seis.

 

A primeira aparição pública do carro no Brasil ocorreu neste domingo, em evento que a Chevrolet promoveu para anunciar novas diretrizes da marca no País. A confirmação da chegada do utilitário-esportivo foi feita simultaneamente no evento e em rede nacional, durante intervalo do programa Fantástico, da TV Globo.

 

ENTRAVES

 

Por ora, a Chevrolet vai importar o utilitário do México, mas a tendência é que passe a fabricá-lo no Brasil, algo que é facilitado por sua plataforma, a mesma dos nacionais Onix, Prisma, Cobalt e Spin.

 

Porém, atualmente nenhuma das fábricas da montadora tem capacidade para abrigar a produção do Tracker.

 

Ainda assim, há limitação a importações sem imposto alfandegário de modelos mexicanos, o que coloca o Tracker em desvantagem diante dos rivais. Do EcoSport, foram vendidos 33.032 modelos no primeiro semestre e do Duster, 19.129.

 

A estimativa é que a cota de importação sem imposto da GM de carros do México ao País seja de 12 mil unidades – número informado ao Jornal do Carro por um executivo da montadora em janeiro.

 

E esta cota não inclui apenas o Tracker. Desde outubro, a GM importa do México o Sonic nas versões hatch e sedã. No primeiro semestre deste ano, foram vendidas quase 8 mil unidades do modelo.

 

As importações do Captiva, o outro mexicano da GM, estão caindo. Em 2012 foram de quase 12 mil unidades, mas no primeiro semestre de 2013 as vendas não chegaram a 1.500 modelos.

 

Assim, a tendência é que o Captiva seja penalizado. As opções da GM são reduzir drasticamente suas importações – transformando-o em um modelo de nicho – ou suspender suas vendas no País.