Ricardo Eugenio | 31 de dezembro de 2025 - 08h11

Muse Gizachew cruza em primeiro na 100ª São Silvestre; Fábio Jesus é terceiro

Muse Gizachew vence a 100ª São Silvestre em um sprint decisivo na Paulista

SÃO SILVESTRE
A largada da 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre reúne atletas de elite na Avenida Paulista, em São Paulo. - (Foto: A Crítica)

Muse Gizachew venceu nesta quarta-feira (31), a prova masculina da 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, disputada em São Paulo. O atleta da Etiópia cruzou a linha de chegada após uma disputa intensa, decidida apenas nos metros finais da Avenida Paulista.

Durante a maior parte da corrida, a liderança esteve com o queniano Jonathan Kipkoech. Foi apenas nos últimos 10 metros, já na reta final, que Gizachew fez a ultrapassagem decisiva. O etíope completou o percurso em 1h08min38s, quatro segundos à frente do adversário, que terminou com o tempo de 1h08min42s.

A vitória marcou uma edição simbólica da São Silvestre, que chegou ao seu centésimo ano mantendo o mesmo percurso urbano e o espírito competitivo que transformaram a prova em uma tradição do fim de ano brasileiro.

Entre os brasileiros, o melhor desempenho foi de Fábio Jesus. Ele terminou a corrida na terceira posição, com o tempo de 1h09min15s. O resultado representa o melhor desempenho do atleta na São Silvestre, superando o quarto lugar obtido em 2022.

A prova masculina foi disputada na manhã desta quarta-feira e reuniu atletas de diferentes países, reforçando o caráter internacional da corrida. Ao longo do trajeto, o público acompanhou a alternância de posições e a definição apertada do vencedor.

Além da disputa entre os homens, a São Silvestre também teve a prova feminina, vencida pela tanzaniana Sisilia Panga. Ela cruzou a linha de chegada com o tempo de 51min09s, após liderar a corrida com folga desde os primeiros quilômetros.

Na prova feminina, a segunda colocação ficou com a queniana Cynthia Chemweno, que completou o percurso em 52min30s. A melhor brasileira foi Nubia de Oliveira, terceira colocada com 52min42s, repetindo o mesmo resultado alcançado em 2024.

Nubia, que tem 23 anos, soma em seu currículo dois títulos do Troféu Brasil nos 10.000 metros e também é campeã sul-americana, mantendo presença constante entre as principais corredoras do país.

A 100ª edição da São Silvestre encerrou mais uma vez o calendário esportivo do ano em São Paulo. Criada em 1925, a corrida segue como um dos eventos mais tradicionais do atletismo mundial, reunindo atletas de elite, corredores amadores e milhares de espectadores nas ruas da cidade.