Enquanto boa parte do mundo ainda vivia as últimas horas de 2025, alguns países já celebravam a chegada de 2026. Nova Zelândia, Tonga e Kiribati foram os primeiros a entrar no novo ano, seguindo a lógica dos fusos horários que começam no extremo leste do Oceano Pacífico.

A primeira virada aconteceu na ilha de Kiritimati, a maior do arquipélago que forma o Kiribati. A mudança de ano ocorreu às 7h da manhã no horário de Brasília, o que corresponde a 6h em Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (31 de dezembro).

Pouco depois, às 7h15 no horário de Brasília, ou 6h15 em Mato Grosso do Sul, foi a vez das Ilhas Chatham, localizadas na costa leste da Nova Zelândia. Em seguida, às 8h no horário de Brasília, 7h em MS, a maior parte do território neozelandês também celebrou a chegada de 2026.

No mesmo horário, entraram no novo ano países e territórios como Tokelau, Samoa e Tonga, além de algumas regiões da Antártica. Em cidades da Nova Zelândia, a virada foi marcada por queima de fogos e eventos públicos, mantendo uma tradição que se repete a cada fim de ano.

O fato de esses países comemorarem antes do restante do mundo está ligado à forma como o tempo é organizado globalmente. Atualmente, existem 39 fusos horários em uso, alguns com diferenças de apenas 15 ou 30 minutos, enquanto outros estão mais de 12 horas à frente do Tempo Universal Coordenado.

Essa divisão faz com que o Ano Novo não chegue ao mesmo tempo para todos. As celebrações se estendem por mais de 26 horas ao redor do planeta, acompanhando o avanço do relógio do Pacífico até as últimas regiões habitadas no extremo oeste.

Enquanto isso, em países como o Brasil, a chegada de 2026 ainda levaria várias horas. A cada novo fuso, fogos se acendem, contagens regressivas se repetem e o Ano Novo vai, aos poucos, alcançando todo o mundo.