O ex-ministro da Educação Carlos Chiarelli morreu aos 85 anos nesta sexta-feira (26), em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ele estava internado desde o dia 18 de dezembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficência Portuguesa. A causa da morte não foi divulgada.

Chiarelli teve trajetória marcada pela atuação nos poderes Executivo e Legislativo. Durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, ocupou o cargo de ministro da Educação entre 1990 e 1991. Na sequência, assumiu o Ministério Extraordinário para Assuntos de Integração Latino-Americana, função que exerceu de 1991 a 1992.

Antes de integrar o primeiro escalão do governo federal, Carlos Chiarelli construiu carreira no Congresso Nacional. Foi deputado federal entre 1979 e 1983 pela Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1983, passou a exercer o mandato de senador, cargo que ocupou até 1991, período em que esteve filiado ao Partido Democrático Social (PDS) e ao Partido da Frente Liberal (PFL).

Em 1987, como senador, integrou a Assembleia Nacional Constituinte, responsável pela elaboração da Constituição Federal de 1988, marco da redemocratização do país.

No Rio Grande do Sul, Chiarelli também teve participação relevante na política estadual. Ele foi secretário do Trabalho e Ação Social durante o governo de Sinval Guazzelli. Nos últimos anos, esteve filiado ao Democratas e, posteriormente, ao União Brasil.

Além da vida pública, Carlos Chiarelli teve carreira acadêmica. Formado em Direito, atuou como professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e foi vice-reitor da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

O ex-ministro deixa um filho, o ex-deputado Matteo Chiarelli.

O velório está marcado para as 16h desta sexta-feira (26), no Memorial Pelotas Cemitério Parque. O sepultamento ocorre às 9h deste sábado (27), no mesmo local.