O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 22, que aprovou um plano para que a Marinha norte-americana inicie a construção de dois novos navios de guerra. A medida, segundo ele, faz parte de uma estratégia para reforçar a supremacia militar e a segurança do país.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa que contou com a presença do secretário de Guerra, Pete Hegseth, do secretário de Estado, Marco Rubio, e do secretário da Marinha, John Phelan. Trump afirmou que o projeto prevê expansão gradual da frota. “Começaremos com dois navios e isso se transformará em dez e, finalmente, em 20 ou 25”, disse.

O presidente destacou ainda que os novos equipamentos serão de grande porte e terão papel central na política de defesa do país. “Teremos os maiores novos navios de guerra do mundo; vamos fazer a Marinha americana mais forte do que nunca”, afirmou.

De acordo com Trump, a produção dos navios deverá contar com a participação da US Steel, além de negociações com outras empresas responsáveis pela administração de estaleiros navais. O presidente ressaltou que o foco será a ampliação da capacidade industrial, e não a distribuição de lucros aos acionistas.

“Vamos discutir os dividendos; queremos que sejam destinados à criação de instalações. Não queremos que os executivos distribuam dividendos e façam recompras e depois digam que não têm dinheiro para as fábricas”, enfatizou.

Trump também criticou o ritmo atual de produção do setor de defesa e afirmou que pretende acelerar os cronogramas. Segundo ele, os prazos são “muito lentos” e haverá penalidades para empresas que não apresentarem desempenho satisfatório. “As empresas precisam gastar dinheiro para produzir aviões e outros equipamentos agora”, acrescentou.

O anúncio ocorre poucos dias após a Marinha dos Estados Unidos divulgar planos para o desenvolvimento de uma nova classe de fragatas. As declarações também vêm na esteira de ações recentes da força naval, como a apreensão de petroleiros na costa da Venezuela durante o último fim de semana, em meio a tensões regionais.