Durante a programação do Natal dos Sonhos na Praça Ary Coelho, nesta terça-feira (9), a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA) realizou o sorteio do Programa Recomeçar Moradia, que oferece apoio financeiro a famílias em situação de vulnerabilidade. A ação fez parte do evento, mostrando que o período de festas também pode ser um momento de cuidado e solidariedade.

O sorteio contemplou famílias nas modalidades “Mulher Vítima de Violência” e “Pessoa com Deficiência (PCD)”, conduzido de forma transparente e acompanhado pela equipe técnica da EMHA. As inscrições haviam sido abertas em agosto deste ano.

Para o diretor-presidente da EMHA, Claudio Marques, o programa é mais do que um auxílio financeiro: é a chance de um novo começo. “Estamos beneficiando famílias que realmente precisam. Todas receberão acompanhamento do nosso setor social, garantindo que o auxílio faça diferença na rotina e no futuro, inclusive para acesso a moradia digna."

Entre os contemplados, histórias emocionam e inspiram. Ariadne Nascimento, mãe de um menino de oito anos com autismo, esperou cinco anos para ser sorteada. “Eu fiz o cadastro pela primeira vez há cinco anos, quando meu filho ainda era bem pequeno. Desde então, sempre mantive tudo atualizado, acreditando que um dia chegaria nossa vez. Hoje, vindo pra cá, eu disse: ‘Deus, está em suas mãos', e aconteceu".

Recomeçar Moradia

O programa oferece R$ 500 mensais durante 12 meses, garantindo que famílias possam arcar com aluguel e ter uma moradia digna. Durante todo o período, a equipe social da EMHA acompanha as famílias, oferecendo orientação e apoio para que conquistem mais segurança e estabilidade.

Para participar, os candidatos precisam atender a critérios específicos: morar em Campo Grande há mais de dois anos, ter renda familiar de até três salários mínimos, não possuir imóvel próprio, não estar em outros programas habitacionais da EMHA e estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e no Cadastro Geral da EMHA.

No caso das mulheres vítimas de violência, é exigida medida protetiva de urgência vigente. Para pessoas com deficiência, é necessário apresentar laudo médico atualizado com o Código Internacional de Doenças (CID) que comprove a condição.