Secom CG e Redação | 08 de dezembro de 2025 - 11h20

Parque do Céuzinho terá obras iniciadas com investimento de R$ 7,2 milhões

Contrato prevê estrutura completa para organizar a visitação e recuperar área natural usada há anos sem infraestrutura adequada

TURISMO VERDE
Projeção digital mostra como ficará o Parque Turístico Municipal Cachoeiras do Céuzinho após a implantação da nova infraestrutura. - (Foto: Divulgação)

O avanço para transformar o Céuzinho em um parque turístico estruturado ganhou forma com a contratação oficial da empresa responsável pelas obras. O documento, publicado nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial, confirma investimento de R$ 7,2 milhões e prazo de 540 dias para conclusão após a Ordem de Serviço. Os recursos são do Tesouro Municipal e do financiamento Finisa 5.

A área, tradicional ponto de lazer de Campo Grande, registra circulação frequente de moradores e visitantes, mas sofre há anos com falta de infraestrutura, descarte irregular de lixo e ausência de controle ambiental. Com a implantação do Parque Turístico Municipal Cachoeiras do Céuzinho, a proposta é reverter esse cenário e organizar o uso de um dos espaços naturais mais simbólicos da cidade, localizado dentro da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Córrego Ceroula.

O contrato detalha uma série de equipamentos que devem mudar a dinâmica da visitação. Entre as estruturas previstas estão:

A ideia é combinar conservação ambiental com conforto ao visitante, reduzindo o uso improvisado da área e fortalecendo o potencial turístico do local.

Etapas

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sisep) informou que as obras serão divididas em fases. A primeira etapa contempla estruturas básicas, como recepção, sanitários, estacionamento e área infantil. Os mirantes e espaços de contemplação serão construídos na sequência.

Além de ampliar opções de lazer ao ar livre, o parque deve impulsionar o ecoturismo e movimentar pequenos negócios do entorno. O Município também prepara o Plano de Manejo da unidade, documento essencial para regular o uso e garantir que a infraestrutura avance de forma alinhada à preservação.