Redação | 05 de dezembro de 2025 - 19h27

Chevrolet aposta alto em elétricos com lançamento do SparkEUV e CaptivaEV

SUVs "de entrada" buscam tornar mobilidade elétrica acessível no Brasil

ELETRIFICAÇÃO
Primeiras unidades do Chevrolet Spark EUV sendo finalizadas na linha de montagem em Horizonte (CE), na antiga fábrica da Troller. - (Foto: Divulgação)

A marca anunciou oficialmente a prévenda do Chevrolet Spark EUV e confirmou que o Chevrolet Captiva EV também será produzido no Brasil. O Spark EUV chegou com preço de R$ 159.990 e já começa a ser montado na planta do Ceará. A Captiva EV será vendida por R$ 199.990 e deve chegar em 2026, abrindo uma nova fase de eletrificação com foco em preço competitivo.

O Spark EUV é um SUV compacto com motor elétrico dianteiro, bateria de 42 kWh e autonomia oficial de 258 km segundo o ciclo do Inmetro. No uso urbano, esse alcance pode superar 300 km com o sistema de regeneração de energia. A recarga rápida permite ir de 30% a 80% em cerca de 35 minutos, o que o torna viável para quem busca economia e praticidade no dia a dia.

Linha de montagem do Spark EUV segue padrão modular e deve atingir até 80 mil veículos por ano na segunda fase.

A Captiva EV já chega com mais potência e alcance: motor elétrico com cerca de 201 cv e autonomia de 304 km segundo o ciclo do Inmetro. A produção nacional visa ampliar a oferta e reduzir custos logísticos.

Com os dois modelos, a Chevrolet visa atender diferentes perfis de consumidor: quem quer o primeiro carro elétrico urbano com preço mais amigo do bolso, e quem busca um SUV com mais espaço, potência e conforto.

Design arrojado e motorização elétrica de 201 cv colocam o Captiva EV como novo destaque da linha Chevrolet.

Para quem pensa em comprar um elétrico hoje, o comparativo é claro: o Spark EUV oferece bom equilíbrio entre preço, autonomia e praticidade urbana; a Captiva EV, embora mais cara, entrega desempenho e versatilidade para quem quer um SUV completo elétrico.

O movimento da GM sinaliza que carros elétricos “de entrada” deixam de ser promessa e viram realidade concreta no Brasil. Para os compradores, a decisão dependerá do perfil de uso e da necessidade de autonomia, espaço e conforto.