Ricardo Eugênio | 04 de dezembro de 2025 - 19h15

Decisão judicial reforça legitimidade da CASSEMS e encerra tentativas de intervenção

Ações que prometiam representar os servidores foram barradas pela Justiça, que reconheceu o que a maioria já sabia: a CASSEMS é sólida

INTEGRIDADE
Sede da CASSEMS, em Campo Grande. Decisão da Justiça reafirmou a legalidade da gestão e rejeitou tentativa de intervenção no plano. - (Foto: Divulgação)

Foi preciso pouco mais que uma sentença para encerrar um ruído que crescia em volta da CASSEMS. O que se apresentava como um gesto em nome dos servidores públicos do Mato Grosso do Sul não passou pela porta da Justiça. Nem foi reconhecido por quem, de fato, depende do plano de saúde para viver com dignidade.

As ações populares apresentadas nos últimos meses tinham um objetivo claro: questionar a legitimidade da CASSEMS e, com isso, abrir espaço para uma intervenção. Mas ao serem examinadas pelo Judiciário, mostraram falhas graves. Faltavam documentos, sobram dúvidas, e a alegada representação dos servidores não se sustentava nem nas listas entregues ao tribunal.

Trecho da decisão judicial que indeferiu pedido de liminar contra a CASSEMS por ausência de requisitos legais e falta de representatividade. - (Foto: Divulgação)
Documento destaca que a concessão de tutela de urgência exige evidências de direito e risco real ao processo, o que não foi constatado no caso. - (Foto: Divulgação)

Do outro lado, a instituição se manteve em silêncio por um tempo. Até que veio a fala direta do presidente nesta quinta-feira (04), Ricardo Ayache. Sem alarde, ele fez o que parecia óbvio: explicou. Disse que os contratos firmados com o Estado seguem a legislação, são auditados, privados e transparentes. E que nenhuma das acusações apontava dano ao patrimônio público. Era, segundo ele, uma distorção. E a Justiça confirmou.

Ricardo Ayache, presidente da CASSEMS, defendeu a legalidade dos contratos e reforçou a transparência da gestão após decisões judiciais. - (Foto: Divulgação)

Mas o ponto central estava além das falhas processuais. O problema, revelou a decisão judicial, era mais profundo: os interesses por trás das ações não eram coletivos, nem institucionais. Não partiam dos beneficiários, nem eram pedidos da maioria. Eram vozes isoladas tentando fazer barulho em nome de muitos que não as autorizaram.

Enquanto os autos ganhavam carimbos e pareceres, a CASSEMS seguia. Ampliou sua rede, contratou novos médicos, foi elogiada em sessões legislativas. Pesquisas internas mostravam alto índice de aprovação e confiança. E o cotidiano da instituição (consultas, exames, atendimentos, internações) não parava.

A tentativa de intervenção veio, mas passou longe de abalar a estrutura da instituição. Não encontrou espaço entre os beneficiários, nem respaldo legal. A decisão judicial apenas carimbou o que já era sabido entre os servidores: a CASSEMS não apenas resiste, como amadurece diante de cada desafio.

A fala de Ricardo Ayache, que preferiu o caminho da sobriedade, foi também um recado: a gestão que lidera não se molda por agendas externas. É técnica, é transparente, é humana. E essa fórmula, construída em mais de duas décadas, segue firme.

A Justiça não só rejeitou os pedidos, como reconheceu a integridade da governança. Reforçou a legitimidade da assembleia geral e deixou claro que os contratos firmados são legais. Com isso, desfez-se o véu das acusações. Restou, no fim, um plano de saúde fortalecido por quem o ataca.

Hoje, a CASSEMS continua operando com foco e responsabilidade. Ampliando serviços, organizando campanhas, promovendo saúde pública e mantendo um portal de transparência acessível a todos. As decisões judiciais, por sua vez, encerraram o capítulo de dúvidas e reafirmaram a confiança dos mais de 200 mil beneficiários.

Em tempos onde a política se infiltra por qualquer fresta, é raro ver uma instituição que prefira o silêncio ao espetáculo, a técnica à retórica. A CASSEMS fez essa escolha. E saiu da tempestade do mesmo jeito que entrou: de pé, trabalhando.

Arte destaca decisões judiciais que confirmam a legalidade da gestão, proteção a mais de 200 mil vidas, aprovação de 80% entre os beneficiários e expansão da rede de atendimento.