A Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande (GCM) deve passar a usar câmeras corporais a partir de 2026. A confirmação veio hoje pelo secretário de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga, ao anunciar adesão da cidade ao programa nacional de monitoramento da atividade policial. A decisão foi motivada pela confusão com manifestantes registrada no último sábado (29), e visa aumentar a transparência nas ações da guarda.

Segundo o secretário Gonzaga, a proposta será encaminhada “o mais rápido possível”, mediante financiamento federal. A iniciativa depende do apoio do Ministério da Justiça, que disponibiliza os equipamentos via ata nacional de preços. Essa via permite que municípios comprem sem nova licitação — o que, na visão da gestão local, acelera a adoção do sistema.

A corporação, segundo dados do município e do Censo recente, tem cerca de 1.200 agentes, número que varia conforme a fonte. Já há estudo técnico para convocar remanescentes de concurso de 2021, o que pode aumentar o efetivo em breve.

A adoção das câmeras corporais segue tendência de capitais e grandes cidades brasileiras, como forma de registrar ocorrências, garantir direitos dos cidadãos e proteger agentes. Para Campo Grande, a expectativa é que a medida ajude a reduzir conflitos e melhorar a relação entre população e segurança pública.