Da Redação | 01 de dezembro de 2025 - 16h00

Natal 2025 deve injetar R$194 milhões em Campo Grande, prevê CDL

Pesquisa indica que 77,5% das compras natalinas serão feitas em lojas físicas, com gasto médio acima de R$616

VAREJO EM ALTA
Comércio se prepara para o Natal - (Foto: ABrasil)

A entidade de comércio de Campo Grande estima que as vendas de Natal deste ano alcancem R$ 194 milhões, valor que eleva a expectativa para o melhor Natal do varejo físico local desde 2013. O levantamento, realizado pela CDL Campo Grande (CDLCG) em parceria com o SPC Brasil, entrevistou 210 consumidores de todas as regiões da cidade entre os dias 26 e 29 de novembro.

O estudo aponta que 77,5% dos compradores devem concentrar as compras em lojas presenciais. O resultado representa um crescimento real estimado em 4,5%, acima da taxa registrada em 2024, e indica que o varejo tradicional retoma força em meio ao cenário econômico atual.

Quanto será gasto por pessoa - A pesquisa considerou o gasto médio registrado em 2024, aproximadamente R$ 589,94 e, ao projetar fatores como a inflação real, o efeito do 13º salário e cautela de consumo, chegou ao valor médio estimado de R$ 616,48, podendo chegar a R$ 628 num cenário mais otimista.

Com 72,4% dos entrevistados declarando que irão às compras, a estimativa é de que cerca de 468 mil pessoas participem do mercado natalino em Campo Grande. Isso abre espaço inclusive para um resultado mais agressivo, que poderia alcançar até R$ 230 milhões em movimentação econômica.

As categorias mais desejadas seguem o padrão histórico, com predominância dos itens de uso pessoal e presentes mais comuns:

Roupas e acessórios — 52,4%

Perfumes e cosméticos — 36,2%

Calçados — 30,5%

Brinquedos — 30,0%

Smartphones — 27,1%

Além disso, 59% dos consumidores afirmaram confiar mais nas promoções das lojas físicas do que nas online, o que indica o apelo de ofertas presenciais para este fim de ano.

O parcelamento no cartão de crédito continua sendo o principal meio de pagamento, com 79,5% dos consumidores planejando usar até 12 vezes. O PIX surge como segunda opção mais usada (11,8%) para pagamentos à vista, evidência da consolidação dos meios eletrônicos.