Trinta anos de história, muitos palcos, riffs inconfundíveis e a mesma paixão pelo rock. É assim que o Bando do Velho Jack celebra sua trajetória musical neste domingo (30), com um show gratuito a partir das 17h, na Concha Acústica Helena Meireles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

Ícone do rock sul-mato-grossense, a banda chega à terceira década de carreira mantendo a formação atual com Rodrigo Tozzette (voz e guitarra), Fábio “Corvo” Terra (guitarra solo), Marcos Yallouz (baixo) e Alex Cavalheri (teclado). Fundado em 1995, o grupo é referência quando se fala em rock clássico no Estado.

"Sabemos que o nosso som ajudou a formar uma geração que aprendeu a gostar de rock com o Bando", afirma Yallouz, um dos fundadores. "A gente sempre trouxe clássicos e ‘Lados B’ que acabaram virando hinos nos shows."

A musicalidade do Bando do Velho Jack vai além do rock clássico. Suas composições carregam elementos da cultura local, com influência direta de nomes consagrados da música sul-mato-grossense como Almir Sater, Paulo Simões e Geraldo Espíndola. "Nosso som tem muito do que o Estado nos oferece", diz Tozzette.

Entre os sucessos mais lembrados da banda estão “Palavras Erradas”, “Gasolina” e a versão rock da icônica “Trem do Pantanal”, que ganhou clipe e tornou-se um dos momentos mais aguardados dos shows.

O show deste domingo promete ser mais que uma apresentação: será um reencontro com fãs de diferentes gerações que acompanharam a jornada do Bando desde os anos 1990. Gratuito e ao ar livre, o evento busca reforçar a conexão da banda com o público e com a identidade musical do Estado.

O local escolhido para a comemoração, a Concha Acústica Helena Meireles, no Parque das Nações Indígenas, já recebeu diversas apresentações culturais e é tradicional ponto de encontro da música campo-grandense. O início do show está marcado para as 17h.