Redação | 27 de novembro de 2025 - 15h45

FBI trata ataque a soldados em Washington como terrorismo

Afegão que entrou nos EUA por programa migratório de 2021 é suspeito de atirar contra militares

MUNDO
Segundo Jeffery Carroll, chefe assistente executivo da Polícia Metropolitana, o suspeito apareceu de surpresa em uma esquina e atirou contra os militares. - (Foto: Reprodução)

O tiroteio que deixou dois soldados da Guarda Nacional feridos a poucos quarteirões da Casa Branca, em Washington, está sendo tratado como ato de terrorismo. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (27) por Kash Patel, diretor do FBI, durante coletiva de imprensa. O ataque ocorreu na véspera do feriado de Ação de Graças.

De acordo com autoridades locais, o atirador de 29 anos foi preso após os disparos e teria agido sozinho. Ele também foi baleado, mas não está claro por quem. Segundo Jeffery Carroll, chefe assistente executivo da Polícia Metropolitana, o suspeito apareceu de surpresa em uma esquina e atirou contra os militares.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que o homem entrou no país em setembro de 2021 pelo programa “Operação Aliados Bem-Vindos”, criado durante o governo Biden para acolher afegãos que colaboraram com tropas americanas após o retorno do Taleban ao poder. O programa concedeu entrada temporária a cerca de 77 mil afegãos.

Apesar das promessas de rigor na triagem, o programa foi alvo de críticas de parlamentares republicanos e, posteriormente, de apontamentos de falhas por um relatório do Inspetor Geral do Departamento de Segurança Interna, que identificou dados imprecisos nos cadastros de alguns beneficiários.