Redação | 24 de novembro de 2025 - 10h45

Jorge Jesus celebra recorde no Al-Nassr e revive virada histórica do Flamengo em 2019

Em noite de show de Cristiano Ronaldo, técnico recorda a coincidência de datas que marcou a conquista da Libertadores há seis anos.

FUTEBOL
Jorge Jesus comemorou o recorde - (Foto: Reprodução)

O 23 de novembro voltou a ser simbólico para Jorge Jesus. No dia em que alcançou um recorde à frente do Al-Nassr, nove vitórias nos nove primeiros jogos do Campeonato Saudita, o treinador português não deixou passar a coincidência com uma data que marcou sua carreira: a virada do Flamengo sobre o River Plate na final da Libertadores de 2019.

“Tenho grandes memórias do dia 23 de novembro. É o dia em que ganhei a Libertadores com o Flamengo. Passo a ter dois motivos para festejar”, afirmou o técnico, após a vitória por 4 a 1 sobre o Al-Khaleej. “Agora tenho uma alegria que vale dobrado.”

O resultado ganhou ainda mais brilho graças a um dos principais nomes do elenco saudita: Cristiano Ronaldo. O atacante marcou um gol de bicicleta, gesto que Jesus comparou à obra-prima executada pelo português à época da Juventus. Para o treinador, o camisa 7 mantém impacto decisivo dentro e fora de campo. “É um jogador fantástico que nunca deixa de contribuir com os companheiros”, destacou.

Mesmo com o recorde alcançado, Jorge Jesus tratou de reforçar o tom ambicioso que marcou suas passagens vitoriosas pelo futebol. Segundo ele, a marca precisa ser ampliada já no próximo compromisso. “Quem pode parar o Al-Nassr? Não sei. Mas não existe equipe imbatível. O objetivo agora é bater essa marca com mais uma vitória.”

A lembrança da final de 2019, porém, adicionou um peso emocional à noite do técnico. Naquele 23 de novembro, o Flamengo colocou fim a um jejum de 38 anos na Libertadores de forma dramática. O time carioca perdia por 1 a 0 até os 43 minutos do segundo tempo, quando Gabigol empatou após passe de Arrascaeta. Já nos acréscimos, o atacante aproveitou falha da defesa argentina, invadiu a área e virou o jogo com um chute de perna esquerda — lance que se tornaria um dos mais emblemáticos da história recente do clube.