As cinzas de Preta Gil foram transformadas em diamantes, como ela havia desejado em vida. A cantora morreu no dia 20 de julho deste ano, aos 49 anos, vítima de complicações de um câncer no intestino. A informação foi revelada neste domingo (23), em reportagem exibida pelo programa Fantástico.

A homenagem foi dividida entre dois laboratórios especializados. Um deles, localizado em São Paulo, foi responsável por produzir 12 pedras destinadas a amigos próximos da artista. O outro, com sede em Curitiba, ficou encarregado de fabricar o diamante entregue à família Gil.

Segundo o amigo pessoal da cantora, Gominho, Preta conheceu o processo antes de falecer e se encantou com a possibilidade. “Quando ela viu a possibilidade de que poderia virar um diamante, ela achou magnífico”, contou, emocionado.

Como é feito o processo - O método consiste em extrair o carbono das cinzas, que é transformado em grafite e submetido a uma prensa industrial de alta pressão e temperatura. O resultado é uma pedra com as mesmas propriedades de um diamante natural.

Os valores variam conforme o tamanho e características da pedra. Segundo apuração do Fantástico, o custo inicial do processo é de R$ 3,8 mil.

“A Preta é isso… ninguém destrói, ninguém quebra. E ela era essa pessoa”, completou Gominho, reforçando a simbologia da escolha feita pela artista.

A iniciativa da cantora gerou comoção e foi interpretada por amigos e familiares como uma maneira de se manter presente, mesmo após a morte. As pedras preciosas agora simbolizam não apenas a memória de Preta, mas também a força e brilho que ela carregava em vida.