Nem mesmo um dos maiores investimentos da história recente do futebol argentino tem garantido tranquilidade ao River Plate em 2025. O clube, que gastou cerca de R$ 323 milhões na montagem do elenco nesta temporada, enfrenta uma reta final de ano sob pressão: pode ficar fora da próxima edição da Copa Libertadores.

A diretoria reforçou o time com nomes como Kevin Castaño, segunda contratação mais cara da história do River, e Sebastián Driussi. Também chegaram Martinez Quarta e Maximiliano Salas. Ainda assim, o desempenho em campo tem ficado abaixo do esperado, colocando em risco a vaga na principal competição do continente.

Para garantir a classificação para a Libertadores de 2026, o River precisa vencer o Torneio Clausura, atualmente em andamento. Caso não conquiste o título, dependerá de uma combinação de resultados na tabela geral.

No Clausura, oito equipes de cada grupo avançam ao mata-mata. A final será disputada em jogo único e campo neutro. Se o River não levantar a taça, terá que torcer para que Boca Juniors, Rosario Central ou Argentinos Juniors, que estão à sua frente na classificação acumulada, sejam os campeões. Todos os três já têm vaga assegurada na Libertadores.

Caso um deles conquiste o Clausura, o número de classificados via ranking anual aumentaria de três para quatro. Nesse cenário, o River herdaria a última vaga para a fase preliminar da competição continental.

Até o momento, Platense, Rosario Central, Independiente Rivadavia, Boca Juniors e Argentinos Juniors já estão confirmados na Libertadores de 2026. O River, que gastou mais que qualquer outro time argentino nesta temporada, pode ver sua ausência se concretizar, mesmo com um elenco milionário.