Iury de Oliveira | 17 de novembro de 2025 - 14h15

Berinjela e jiló lideram queda de preços na Ceasa; morango registra maior alta da semana

Levantamento semanal mostra comportamento do mercado atacadista com destaque para hortifrútis em Mato Grosso do Sul

PREÇOS
Berinjela tem maior redução de preço na Ceasa/MS esta semana, seguido pelo jiló - (Foto: Divulgação/Ceasa)

Os preços da berinjela e do jiló tiveram as maiores quedas nesta semana na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), enquanto o morango e o limão-taiti lideraram as altas no comparativo semanal feito pela Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento), que monitora os valores entre os dias 17 e 22 de novembro.

A berinjela foi o item com a maior redução: a caixa com 12 quilos caiu de R$ 40 para R$ 35, representando um recuo de 12,5%. Segundo a Ceasa, o motivo foi o aumento da oferta, o que pressionou os preços para baixo.

O jiló também teve queda expressiva de 9%, com a caixa de 15 quilos passando a custar R$ 100. Outros produtos como cenoura, melão espanhol e batata inglesa apresentaram leve retração de preços, puxados por ajustes de estoque e equilíbrio entre oferta e demanda.

Na outra ponta da tabela, o morango teve a maior valorização da semana. A caixa com 1,5 quilo subiu de R$ 30 para R$ 35, um aumento de 16,6%. O principal fator foi o fim da safra em regiões produtoras, especialmente em Minas Gerais, além do crescimento da demanda.

Já o limão-taiti, afetado pela baixa oferta, teve alta de 12,5%, com a caixa de 20 quilos saltando de R$ 80 para R$ 90. O abacate também ficou mais caro, com a safra se aproximando do fim, e a melancia valorizou com a melhora da qualidade das frutas enviadas pelas regiões fornecedoras.

O quiabo completou a lista de itens com maior alta, influenciado pelo aumento da procura no atacado.

Os dados da Dimer refletem as oscilações naturais do mercado atacadista e acompanham fatores como clima, volume de colheita nas regiões produtoras e logística de distribuição. Na Ceasa, os preços variam semanalmente de acordo com a dinâmica da oferta e da demanda.

Essas variações influenciam diretamente o setor varejista e o consumidor final, além de impactarem o planejamento de compras para feirantes, comerciantes e redes de supermercados em todo o Estado.