Pedro Lima | 14 de novembro de 2025 - 15h35

Trump quer que Justiça investigue vínculos de Epstein com Clinton e instituições financeiras

Presidente cita documentos divulgados pelo Congresso e acusa democratas de explorar o caso para criar distração política.

EUA POLÍTICA
Trump pediu que o Departamento de Justiça investigue supostos vínculos de Epstein com figuras democratas e grandes instituições. - Foto: Luis M. Alvarez/AP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que solicitará ao Departamento de Justiça (DoJ) que investigue supostos vínculos do financista Jeffrey Epstein com grandes instituições financeiras e figuras democratas, entre elas o ex-presidente Bill Clinton. O pedido ocorre após a divulgação, por um comitê do Congresso, de milhares de documentos relacionados ao caso — material que reacendeu questionamentos sobre a própria relação de Trump com Epstein.

Em postagens na Truth Social, Trump disse que pedirá à procuradora-geral Pam Bondi, ao DoJ e ao FBI que apurem a participação de Epstein com Clinton, com o ex-secretário do Tesouro Larry Summers, com o empresário Reid Hoffman (cofundador do LinkedIn) e com o JPMorgan Chase, “entre muitas outras pessoas e instituições”. Segundo ele, o objetivo é “determinar o que estava acontecendo com eles, e com ele”.

JPMorgan nega vínculo e diz lamentar associações ao caso - Em resposta à agência Reuters, o JPMorgan afirmou lamentar qualquer associação ao caso Epstein, negando ter ajudado o financista a “cometer seus atos horríveis”. O banco declarou que encerrou a relação com ele anos antes da prisão por acusações de tráfico sexual.

Trump acusa democratas de usar caso como distração

O presidente afirmou ainda que os democratas estariam “fazendo tudo em seu poder decadente” para reacender o tema, com o objetivo de desviar atenções do que chamou de “desastroso SHUTDOWN”. Segundo ele, a oposição estaria tentando explorar o caso mesmo após o DoJ divulgar 50 mil páginas de documentos.

Trump concluiu dizendo que Epstein “era um democrata, e é problema dos democratas”.