Elaine Rodrigues | 14 de novembro de 2025 - 14h45

Movimento pela revitalização da Ferrovia Oeste busca apoio de Roberto Hashioka

Engenheiros e especialistas pedem reativação da malha ferroviária e defendem papel econômico, social e turístico da ferrovia.

FERROVIA OESTE
Representantes do movimento pedem apoio de Roberto Hashioka para reativar e modernizar a Malha Ferroviária Oeste. - Foto: Adriana Viana

Representantes do Movimento Revitaliza a Malha Ferroviária Oeste se reuniram na quarta-feira (12) com o deputado estadual Roberto Hashioka para apresentar demandas e buscar apoio às ações de recuperação da linha férrea em Mato Grosso do Sul.

O engenheiro Moacir Lacerda, que integra o movimento, destacou que a conversa foi produtiva, especialmente pela formação técnica do parlamentar. Segundo ele, enquanto o Governo Federal destina R$ 590 bilhões para a reestruturação das ferrovias no país, a malha ferroviária sul-mato-grossense segue “praticamente abandonada”.

“Ela está sendo destruída pelo excesso de cargas. Nossa demanda principal é a reativação”, afirmou Lacerda.

O movimento reúne profissionais de várias áreas e defende que a ferrovia cumpra um papel mais amplo do que apenas transportar minérios, grãos e madeira.

“A ferrovia tem função turística e social, interligando pessoas que ficaram à margem da história. Além disso, o ramal de Ponta Porã pode avançar pelo Paraguai e se conectar à Rota Bioceânica”, explicou Lacerda.

Hashioka manifesta apoio e destaca importância estratégica - O deputado Roberto Hashioka ressaltou conhecer a relevância da Malha Oeste para o desenvolvimento do Estado.

“A revitalização não é apenas infraestrutura. É logística, competitividade e futuro. Recebo o movimento com responsabilidade e somo meu apoio a essa iniciativa que reúne profissionais, entidades e lideranças comprometidas com um novo ciclo de crescimento para Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Reunião contou com técnicos e lideranças do setor

Ricardo Lane, engenheiro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

Fayez José Rizk, arquiteto e especialista em Cidades;

Ricardo Maria Figueiró, arquiteto e presidente do Instituto Cultural Pedro Zé Rufino.

O movimento conta com apoio de mais de 70 entidades, entre elas:

Federação Nacional dos Engenheiros (FNE);

Sindicato dos Engenheiros de MS (SENGE-MS);

Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande (AEACG);

Sindicato dos Arquitetos de MS (SINDARQ-MS);

Sindicatos ferroviários da Noroeste do Brasil e de Bauru/MS;

Comitê Revitaliza Ferrovia, Reativa Trem do Pantanal, Trem do Cerrado, Ferrobus e Expresso Del Oriente;

Associação dos Geólogos Brasileiros – Seção Bauru;

Prefeitura de Bauru.