De volta ao elenco desde a chegada de Carlo Ancelotti, Casemiro recuperou espaço e prestígio na Seleção Brasileira. Titular em cinco dos seis jogos com o técnico italiano, o volante reconhece que o próximo ano deve marcar sua terceira Copa do Mundo — e, possivelmente, o início da reta final de sua trajetória com a camisa verde e amarela.

Em entrevista à ESPN, o meio-campista admitiu que a transição de liderança já começa a ser desenhada. “Vai chegar um momento que vou ter que passar o bastão, e acho que não está muito longe”, afirmou. Entre os jogadores que vêm ganhando peso no vestiário, Casemiro destaca Marquinhos como principal liderança em ascensão e lembra que o zagueiro “pode jogar mais uma Copa do Mundo”.

Raphinha também foi citado pelo volante, que vê o atacante consolidar um papel importante dentro do grupo. Outro nome mencionado é Bruno Guimarães, capitão do Newcastle e apontado por Casemiro como um atleta que “vem pegando um pouco mais essa liderança”. Alisson, mais experiente e com carreira duradoura pela posição, completa a lista de jogadores que já exercem liderança natural.

Parceiros de longa data no Real Madrid, Casemiro e Ancelotti se reencontraram na Seleção. As boas atuações recentes motivam o volante a seguir competitivo no ciclo atual. “Voltei a jogar, esse foi o ponto. Voltei a atuar, jogar bem. Estar na Seleção sempre é o propósito de todo jogador”, afirmou.

O Brasil volta a campo neste sábado, 15, contra o Senegal, na Inglaterra, às 13h (de Brasília). O último amistoso da temporada será diante da Tunísia, na terça-feira, 18, às 16h30, na França.