O ex-prefeito de Martins Soares (MG), Fernando Almeida (PSDB), foi baleado no último sábado (8) enquanto participava de uma ação de adesivagem de carros no município, localizado no interior de Minas Gerais. O ex-gestor foi atingido no braço e no peito, socorrido e levado a um hospital da região, onde passou por atendimento e recebeu alta no domingo (9).

“Agradecemos a Deus por este grande livramento e por cada oração, carinho e mensagem recebida nesses dias tão difíceis. Fernando está em casa, se recuperando com fé, força e rodeado da família”, diz postagem publicada em seu perfil no Instagram.

Reações e investigações - O PSDB de Minas Gerais divulgou nota em que repudia o atentado e cobra a rápida apuração do caso.

“Repudiamos toda forma de violência e confiamos na pronta atuação da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Justiça para elucidar o crime e responsabilizar exemplarmente todos os envolvidos”, diz o comunicado.

A legenda também defendeu que o período eleitoral transcorra com segurança e respeito à vontade popular.

A coligação adversária, composta por Republicanos, PDT, MDB, Mobiliza e a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), também divulgou nota de repúdio.

“A violência não pode ter espaço em nossa comunidade. Que as forças policiais e autoridades competentes identifiquem o responsável o mais rápido possível”, afirmou o grupo em comunicado público.

Eleições suplementares em Martins Soares - O episódio ocorre em meio à campanha para a eleição suplementar marcada para 7 de dezembro. Disputam o pleito as chapas:

José Santana e Márcia, pela coligação Federação PSDB-Cidadania e PSD;

Michell Bahia e Renata, pela coligação Republicanos / PDT / MDB / Mobiliza / Federação Brasil da Esperança.

Martins Soares é o terceiro município mineiro a realizar eleições suplementares referentes ao pleito de 2024, e o primeiro em razão de cassação do prefeito eleito. Os outros casos — Guapé e São José da Varginha — ocorreram por indeferimento do registro dos candidatos mais votados.

O então prefeito Paulo Sérgio Pereira (PSDB) e o vice Alex Sandro Franco de Andrade (PSDB) tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico durante a campanha de 2024.