Neste domingo (9), o Enem 2025 movimenta mais de 4,8 milhões de estudantes em todo o Brasil, marcando o início da maratona de provas que decidirá o futuro de quem busca uma vaga no ensino superior. As avaliações serão aplicadas em 1.804 municípios, em dois domingos consecutivos: 9 e 16 de novembro.

No primeiro dia, os participantes terão 5 horas e 30 minutos para responder 45 questões objetivas e redigir uma redação dissertativo-argumentativa, em português. Os conteúdos cobrados abrangem as áreas de linguagens, ciências humanas e redação, incluindo temas como língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia, sociologia, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação.

A redação, tradicionalmente uma das partes mais temidas do exame, vale de 0 a 1000 pontos e deve conter até 30 linhas, fundamentada em uma situação-problema e textos motivadores apresentados na prova.

Horários e regras

Os portões abrem às 12h e fecham pontualmente às 13h (horário de Brasília). As provas têm início às 13h30 e encerram-se às 19h. A tolerância para atrasos é zero: candidatos que chegarem após o fechamento dos portões não poderão realizar o exame.

Quem quiser levar o caderno de questões para casa deverá permanecer em sala até às 18h30. O cartão de confirmação de inscrição, disponível na Página do Participante no site do Inep, indica o local exato de prova — embora sua apresentação não seja obrigatória, o instituto recomenda tê-lo em mãos para facilitar o acesso.

O que levar

Para realizar a prova, o participante deve apresentar documento de identificação original com foto e utilizar caneta esferográfica preta, fabricada em material transparente. Objetos eletrônicos, papéis e outros materiais não autorizados devem permanecer lacrados durante toda a aplicação.

Enem

Criado há mais de duas décadas, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) consolidou-se como a principal porta de entrada para o ensino superior no país. As notas obtidas permitem o acesso a programas como o Sisu, que oferece vagas em universidades públicas, o Prouni, com bolsas em instituições privadas, e o Fies, destinado ao financiamento estudantil.