Antonelli visita túmulo de Ayrton Senna antes do GP de São Paulo
Jovem promessa da Mercedes homenageia ídolo brasileiro em momento simbólico no cemitério do Morumbi
ESPORTEÀs vésperas do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, o piloto italiano Kimi Antonelli, de 19 anos, fez questão de prestar uma homenagem silenciosa ao seu maior ídolo nas pistas. Nesta quarta-feira (5), ele visitou o túmulo de Ayrton Senna, no cemitério do Morumbi, em São Paulo. O gesto foi registrado em suas redes sociais, onde escreveu: “Começando esta semana visitando um lugar especial”.
A atitude de Antonelli carrega um peso simbólico. Fã declarado do tricampeão mundial, ele já revelou em outras ocasiões o quanto Senna influenciou sua carreira e decisões dentro do automobilismo. Uma dessas homenagens é visível no carro que pilota: o número 12, o mesmo que Senna usou durante sua passagem pela Lotus entre 1985 e 1987.
Integrante da equipe Mercedes, Antonelli estreou na Fórmula 1 com uma das missões mais desafiadoras do grid: substituir o heptacampeão Lewis Hamilton. A pressão é grande, mas o jovem piloto já mostrou sinais de talento e competitividade. Sua melhor colocação até o momento foi um pódio, com o terceiro lugar conquistado no GP do Canadá.
No Mundial de Pilotos, Antonelli ocupa atualmente a sétima colocação com 97 pontos. Seu companheiro de equipe, George Russell, aparece em quarto, com 258 pontos. A disputa pelo topo da tabela também está acirrada entre os pilotos da McLaren, separados por apenas um ponto: Lando Norris lidera com 357 pontos, seguido de perto por Oscar Piastri, com 356.
Mesmo após mais de três décadas de sua morte, Ayrton Senna continua sendo um dos maiores ícones do automobilismo mundial. Seu legado transcende gerações e fronteiras, inspirando jovens como Antonelli que sequer o viram correr ao vivo.
A visita ao túmulo reforça o elo entre passado e presente da Fórmula 1 e mostra como o nome de Senna ainda ecoa forte nos paddocks e garagens mundo afora. A reverência feita por Antonelli vai além de um simples tributo — é um reconhecimento de quem entende o peso da história que agora também começa a escrever.