Iury de Oliveira | 03 de novembro de 2025 - 15h18

Do Lego à engenharia: os jovens de Maracaju descobrem o futuro no 1º circuito de robótica

Em cidade do interior de Mato Grosso do Sul, projeto do Sesi transforma blocos coloridos em habilidades para o mercado de trabalho

ROBÓTICA
Alunos de Maracaju mostram talento na robótica e garantem vaga em torneio estadual com projetos feitos de Lego. - (Foto: Divulgação)

Na última sexta-feira (1º), Maracaju, cidade no interior de Mato Grosso do Sul, viu de perto como blocos de Lego podem abrir caminhos para o futuro. A Escola Municipal Laurindo Stragliotto foi palco do 1º Circuito Sesi de Robótica, evento que reuniu cerca de cem alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Sete equipes disputaram a competição na categoria FIRST LEGO League Challenge. A grande vencedora foi a equipe Tech One, formada por alunos do 9º ano. Eles garantiram vaga no Torneio Sesi de Robótica, marcado para os dias 28 e 29 de novembro, em Campo Grande.

O circuito marcou a conclusão de um projeto iniciado no ano passado, que levou aulas de robótica à rede pública. A proposta, segundo o Sesi, foi desenvolver nos estudantes competências técnicas e comportamentais para o mundo do trabalho, usando a metodologia STEAM — que integra ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática.

Durante os meses de preparação, os alunos aprenderam a programar, construir robôs e trabalhar em equipe. Professores e articuladores acompanharam de perto a evolução dos estudantes.

“O apoio da escola e da prefeitura foi fundamental para o sucesso do torneio”, disse Washington Luiz de Oliveira, articulador de robótica da Rede Sesi de Educação. “Os alunos brilharam nas atividades, e o envolvimento de professores, diretores e secretarias municipais foi muito legal de ver”.

Outras equipes também se destacaram no evento:

Além da competição, o evento também contou com voluntários — professores e estudantes da Rede Sesi — que apoiaram a organização e execução do torneio.

O projeto segue uma tendência que cresce no Brasil: aproximar os jovens da tecnologia e mostrar que o futuro profissional pode começar dentro da sala de aula — ou no caso, na mesa onde se monta um robô com peças coloridas.