Cristian Cravinhos critica série 'Tremembé' e diz que produção tem 'muita mentira'
Condenado pelo assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen, ele se pronunciou após exibição da série da Amazon Prime Video
CRIME E MÍDIACristian Cravinhos, condenado por participação no assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen, se manifestou nas redes sociais no último domingo (2) sobre a série documental Tremembé, lançada pela Amazon Prime Video. Em publicação no Instagram, ele afirmou que a produção apresenta “muita mentira”.
“Bora, galera! Muita mentira”, escreveu Cristian, sem entrar em detalhes sobre os pontos com os quais não concorda. O comentário faz referência à forma como ele é retratado na série, que aborda a rotina de detentos envolvidos em crimes de grande repercussão nacional e que cumpriram pena na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, conhecida como “presídio dos famosos”.
A série sugere, entre outras questões, que Cristian teria mantido um relacionamento com outro detento durante o período em que esteve preso, além de explorar sua relação com o irmão Daniel Cravinhos, que também participou do crime cometido em 2002.
Condenação e vida fora da prisão - Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão pelo duplo homicídio cometido contra os pais de Suzane Von Richthofen, Marísia e Manfred, ao lado de seu irmão e da então namorada, Suzane. Em março de 2025, ele obteve progressão para o regime aberto e cumpre a pena fora da prisão.
Desde que deixou o sistema prisional, Cristian mantém um perfil público nas redes sociais onde compartilha conteúdos relacionados ao universo das motos e do surfe. Em uma de suas postagens, ele afirma estar “ressurgindo como uma fênix”, em referência à criatura mitológica conhecida por renascer das cinzas.
Série traz casos emblemáticos - A série Tremembé estreou na sexta-feira (31) e rapidamente ganhou atenção por revisitar, em cinco episódios, a vida de personagens envolvidos em crimes que chocaram o país. Além de Cristian, Daniel Cravinhos e Suzane Von Richthofen, o documentário também retrata nomes como Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da menina Isabella Nardoni, e Elise Matsunaga, que matou e esquartejou o marido Marcos Matsunaga em 2012.
Com acesso a informações de bastidores e relatos sobre a convivência dos presos, a produção propõe uma imersão no cotidiano da Penitenciária 1 de Tremembé, onde homens e mulheres que estamparam as capas dos jornais por crimes violentos viveram por anos.
A repercussão da série reacendeu debates nas redes sociais sobre a exposição de criminosos na mídia e o impacto que essas produções têm na memória coletiva dos casos criminais brasileiros.