Casa da Mulher Brasileira inicia reforma após 10 anos de atendimento ininterrupto
Obra avaliada em quase R$ 400 mil moderniza estrutura da unidade referência no acolhimento a mulheres vítimas de violência em Campo Grande, sem interromper o atendimento
INFRAESTRUTURAA Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande passa por sua primeira grande reforma desde a inauguração, há dez anos. O projeto de revitalização, iniciado no dia 20 de outubro, tem o objetivo de modernizar a estrutura física e melhorar o acolhimento às mulheres em situação de violência.
A coordenadora municipal da unidade, Iacita Azamor Pionti, destaca que os serviços incluem troca de piso, pintura, forro e reforma do telhado. “Essa é a primeira vez que a Casa passa por uma obra completa. A ideia é oferecer um espaço mais confortável e acolhedor, para que as vítimas encontrem um ambiente seguro e bem estruturado”, afirmou.
Mesmo com os trabalhos em andamento, o atendimento segue normalmente, 24 horas por dia, todos os dias da semana. “Nenhuma mulher deixará de ser atendida. Fizemos ajustes nos espaços internos para garantir a continuidade dos serviços”, explicou Iacita.
A reforma está orçada em R$ 399.474,79 e será executada pela empresa MRL Comércio de Materiais Elétricos e Serviços Ltda, vencedora do processo licitatório. O prazo de execução é de 150 dias. Entre os serviços previstos estão reparos em piso e telhado, pintura geral, instalação de janelas e portas, forro de fibra mineral e melhorias na cobertura e na impermeabilização.
Primeira unidade do tipo inaugurada em uma capital brasileira, em 3 de fevereiro de 2015, a Casa da Mulher Brasileira já realizou mais de 1,7 milhão de atendimentos em uma década. O espaço reúne diferentes órgãos e serviços, como Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Defensoria Pública, Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia Militar e equipe psicossocial, oferecendo apoio completo e humanizado em um só local.
“O propósito é que as mulheres encontrem aqui um espaço renovado e seguro, mas com o mesmo atendimento humanizado que sempre marcou nosso trabalho”, reforça a coordenadora.