PF realiza nova fase da Operação Magna Fraus e cumpre mandados contra hackers do Pix
Polícia Federal mira suspeitos de desviar R$ 813 milhões por meio de ataque cibernético; bloqueio de R$ 640 milhões é determinado pela Justiça
BRASILA Polícia Federal (PF) cumpre nesta quinta-feira (30) novos mandados de prisão relacionados ao ataque cibernético que desviou R$ 813 milhões via Pix. São 19 prisões preventivas e 7 temporárias.
Como parte dos suspeitos está no exterior, a PF solicitou apoio de autoridades da Espanha, Argentina e Portugal, com a Interpol auxiliando na operação. Além das prisões, policiais federais realizam buscas em 42 endereços espalhados por Goiânia, Brasília, Itajaí, Balneário Camboriú, São Paulo, Praia Grande, Belo Horizonte, Betim, Uberlândia, João Pessoa e Camaçari.
A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 640 milhões dos investigados. Eles podem responder por crimes como organização criminosa, invasão de dispositivo eletrônico, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro.
O ataque, considerado o maior da história do sistema financeiro brasileiro, ocorreu por meio da empresa de tecnologia C&M Software (CMSW), responsável por interligar instituições financeiras ao Banco Central. O dinheiro foi desviado por transferências fraudulentas via Pix.
Esta é a segunda fase da Operação Magna Fraus, iniciada em julho. Na primeira etapa, a PF prendeu um funcionário terceirizado da C&M, que admitiu ter facilitado o ataque.