Com plano diretor aprovado, Aquidauana se prepara para crescer com a rota bioceânica
Cidade pantaneira aposta no turismo e espera atrair empresas com chegada do rodoanel e nova logística regional
EXPANSÃOAquidauana, cidade pantaneira no Mato Grosso do Sul, já tem um plano para crescer com a chegada da rota bioceânica. O novo plano diretor foi aprovado no primeiro semestre de 2025. Agora, o foco da prefeitura e da Câmara Municipal é colocar as ideias em prática. O assunto voltou à pauta no 3º Congresso dos Municípios, realizado de 20 a 22 de outubro, em Campo Grande.
O presidente da Câmara de Vereadores, Everton Romero, explica que a cidade está se preparando para aproveitar as mudanças. “Aquidauana está no meio da rota bioceânica. Com o plano diretor e o rodoanel, vamos atrair empresas e melhorar a vida da população”, afirmou.
O rodoanel, que está quase pronto, é visto como oportunidade. A previsão é que a obra termine entre dezembro e janeiro. A expectativa é que o novo acesso ajude na instalação de empresas e na geração de empregos.
Mas Aquidauana também quer crescer pelo turismo. A cidade tem lugares como Camisão, Piraputanga e a Serra de Maracaju. “Tem voo de balão, pesca, trilhas, vinícola. Tudo isso pode gerar emprego”, disse o vereador. “Nosso turismo é o nosso parque industrial.”
Romero também falou sobre um programa que começou neste ano e está ajudando a população na área da saúde. Com recursos economizados pela Câmara, foi criado o Zero à Fila, programa que já bancou 500 ultrassonografias e agora vai custear 100 cirurgias.
Na educação, a cidade comemora um prêmio importante. A Escola Municipal Indígena Francisco Farias, da Aldeia Água Branca, foi eleita a melhor do estado em alfabetização de alunos do segundo ano. Recebeu o prêmio Escola Destaque e R$ 80 mil.
“Mesmo com poucos recursos, a gente mostra que é possível fazer uma educação de qualidade. Agora queremos implantar um sistema de seleção por mérito para professores”, afirmou Romero.
O vereador também reforçou a importância do bom relacionamento entre Câmara e Prefeitura. “A gente fiscaliza, claro. Mas também trabalha junto. O objetivo é o mesmo: melhorar a vida das pessoas.”
Ele diz que a política mudou. “Hoje é na base do diálogo. Brigar não resolve. O povo quer solução.”