Aline Kraemer | 21 de outubro de 2025 - 16h30

Projeto propõe incluir Bienal do Pantanal no calendário oficial de eventos de MS

Proposta da deputada Gleice Jane reconhece evento como política pública de cultura e fomento à leitura, arte e cidadania

PROJETO DE LEI
Para Gleice Jane, a proposta valoriza as políticas culturais com a promoção da leitura e das artes e com o desenvolvimento humano, educacional e social - (Foto: Luciana Nassar)

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) começou a analisar o Projeto de Lei 264/2025, que propõe a inclusão da Bienal do Pantanal no Calendário Oficial de Eventos do Estado. De autoria da deputada Gleice Jane (PT), a proposta reconhece a relevância cultural, educacional e econômica do evento, considerado um dos principais encontros literários e artísticos da região Centro-Oeste.

Se aprovada, a Bienal será realizada em anos ímpares, sempre no mês de outubro, com data a ser definida pelo Poder Executivo.

“A Bienal do Pantanal é mais do que um evento literário. É uma ferramenta de política pública de cultura, que promove a cidadania cultural e contribui com a formação de sujeitos críticos, criativos e engajados”, afirmou Gleice Jane.

Cultura, tecnologia e identidade regional - A programação da Bienal se destaca pela diversidade de formatos e temáticas. O evento reúne literatura, artes visuais, tecnologia e identidade regional em um mesmo espaço. Entre as atividades estão mesas de debates literários, oficinas de escrita criativa, painéis sobre literatura pantaneira, curadoria cultural, apresentações musicais e teatrais, além de atividades voltadas ao público infantil, como contação de histórias e oficinas de quadrinhos.

Segundo a parlamentar, a iniciativa tem impacto que ultrapassa o campo artístico. “A Bienal também movimenta a cadeia produtiva do livro e impulsiona o turismo cultural, fortalecendo um ecossistema cultural dinâmico e sustentável em Mato Grosso do Sul”, explicou.

Continuidade como política de Estado - O projeto destaca ainda que a oficialização da Bienal visa garantir sua permanência como uma ação de longo prazo. A inclusão no calendário estadual busca assegurar estabilidade orçamentária e reconhecimento institucional da Bienal como política pública.

“Trata-se de uma iniciativa que valoriza a leitura e as artes como instrumentos de desenvolvimento humano, educacional e social. A Bienal é uma ponte entre o conhecimento e a cidadania”, completou Gleice Jane.

A proposta agora segue tramitando nas comissões permanentes da ALEMS e, se aprovada, será enviada à sanção do Executivo.