Carlos Guilherme | 14 de outubro de 2025 - 16h40

Detran/MS orienta motoristas sobre como agir em casos de clonagem de veículos

Órgão explica passo a passo para registrar ocorrência, solicitar perícia e regularizar documentação após fraude

ATENÇÃO, MOTORISTAS!
Detran-MS orienta motoristas sobre procedimentos em casos de veículos clonados em Mato Grosso do Sul - (Foto: Arquivo)

Mesmo com as placas no padrão Mercosul e novas medidas de segurança, casos de clonagem de veículos ainda acontecem em Mato Grosso do Sul. O Detran/MS alerta motoristas sobre como identificar o problema e quais são os procedimentos corretos para resolver a situação e evitar prejuízos.

Segundo o Detran/MS, o primeiro passo ao receber multas ou notificações de locais onde o veículo não esteve, inclusive se o carro estava guardado, é registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) em uma delegacia.

Em seguida, o proprietário deve solicitar uma perícia veicular no Núcleo de Investigações Veiculares (NIV) da Polícia Civil, responsável por confirmar se há clonagem.

Atualmente, o Estado possui 12 unidades do NIV, localizadas em Campo Grande, Aquidauana, Coxim, Corumbá, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Paranaíba e Três Lagoas.

Como regularizar o veículo - Após a vistoria, o motorista deve comparecer a uma agência do Detran/MS e abrir um processo administrativo solicitando a troca da placa. O procedimento é necessário para apurar o caso e regularizar o registro do veículo.

Durante o processo, o Detran/MS realiza uma análise detalhada. Caso a clonagem seja confirmada, as multas e pontuações indevidas são canceladas e o veículo passa a receber uma nova placa.

Para solicitar a troca da placa, o proprietário deve apresentar:

Documento de identificação e CPF (pessoa física);

Contrato social e CNPJ (pessoa jurídica);

CRLV-e (documento do veículo);

Cópia da notificação indevida (se houver);

Imagem registrada por radar, se disponível;

Fotografias coloridas do veículo original (frente, traseira e laterais), destacando diferenças visuais;

Laudo da vistoria de identificação veicular;

Laudo pericial do Instituto de Criminalística;

Informações que ajudem a comprovar a existência do veículo clonado.

As taxas e débitos devem estar quitados, exceto os gerados pelo veículo dublê. Após o encerramento do processo, o Detran/MS emite um novo documento e o proprietário paga apenas pela estampagem da nova placa.

Quando a nova placa é emitida, a antiga recebe uma restrição administrativa de “suspeita de clonagem” e passa a ser monitorada pelo Centro Integrado de Segurança Viária (CISV) e por órgãos policiais estaduais e federais.