A segunda-feira (13) foi marcada por chuvas e ventos fortes em diversas regiões do Mato Grosso do Sul. De acordo com os dados coletados nesta tarde, os acumulados de chuva variaram consideravelmente entre os municípios, enquanto o calor intenso continuou predominando no estado.

As maiores precipitações foram registradas em Bandeirantes (39,6 mm), Três Lagoas (39,4 mm) e Naviraí (32,4 mm). Em Ivinhema, choveu 28,8 mm, seguido por Caarapó com 25,2 mm, e Rio Brilhante com 23,6 mm. Anaurilândia também teve um volume significativo, com 22 mm acompanhados de ventos de 55 km/h.

Na capital Campo Grande, os moradores enfrentaram ventos de até 41,4 km/h e 12,4 mm de chuva. Outras cidades como Dourados (8,8 mm), Iguatemi (8,6 mm), Aral Moreira (7,4 mm) e Jardim (4,8 mm) também registraram pancadas de chuva, porém em menor intensidade.

Por outro lado, algumas localidades tiveram tempo seco, como Porto Murtinho, Miranda, Nova Andradina, Corumbá, Cassilândia e Coxim, onde não houve registro de precipitação até o fechamento do boletim. Em Chapadão do Sul, por exemplo, a tarde foi marcada por muito calor, com 31,5°C às 17h e ventos de 56 km/h, mas sem chuva.

Além das chuvas, ventos fortes chamaram atenção em várias regiões. Em Angélica, as rajadas chegaram a 59,4 km/h; em Nova Alvorada do Sul, 53,5 km/h; e em Inocência, 47,5 km/h. Em Costa Rica, mesmo com apenas 0,2 mm de chuva, o vento atingiu 48,6 km/h.

As condições climáticas atuais são resultado de áreas de instabilidade que continuam atuando sobre o Mato Grosso do Sul. Segundo a previsão, essas instabilidades devem persistir até pelo menos a próxima quinta-feira (16), mantendo o risco de chuvas isoladas, trovoadas e, em alguns pontos, rajadas de vento intensas. Apesar das pancadas, o calor típico da primavera sul-mato-grossense deve continuar predominando, como mostra a máxima de 34,2°C registrada às 13h35 em Corumbá.

A população deve permanecer atenta às mudanças bruscas no tempo e seguir as orientações da Defesa Civil e dos serviços de meteorologia, especialmente em áreas mais suscetíveis a ventanias e descargas elétricas.