Trump e Al Sisi lideram cúpula pela paz em Gaza com líderes globais reunidos no Egito
Encontro em Sharm el Sheik busca consolidar cessar-fogo entre Israel e Hamas e abrir caminho para a estabilidade no Oriente Médio
INTERNACIONALNa tentativa de colocar fim ao conflito na Faixa de Gaza e retomar o diálogo pela paz no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi, vão presidir nesta segunda-feira (13) uma cúpula internacional pela paz em Gaza, na cidade de Sharm el Sheik, um dos principais balneários egípcios.
Segundo o gabinete da presidência egípcia, o encontro reunirá líderes de mais de 20 países e tem como principal objetivo encerrar a guerra em Gaza, fortalecer os esforços diplomáticos pela paz e promover uma nova fase de segurança e estabilidade na região.
Entre as presenças confirmadas estão o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez. Também participarão o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conforme informaram seus respectivos gabinetes.
O Conselho Europeu será representado pelo presidente Antonio Costa, e, de acordo com a mídia estatal egípcia, o rei Abdullah II da Jordânia também deve comparecer. Até o momento, não há confirmação da presença do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, enquanto o movimento islâmico Hamas já anunciou que não participará da reunião.
A cúpula acontece em um momento decisivo, coincidindo com a libertação dos reféns ainda mantidos pelo Hamas em Gaza, parte do acordo de cessar-fogo firmado recentemente entre o grupo e Israel, que entrou em vigor na última sexta-feira.
Desde então, centenas de milhares de palestinos têm retornado à Cidade de Gaza, principal centro urbano do território, após mais de dois anos de guerra que devastaram a região. O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, com o ataque do Hamas ao sul de Israel, que desencadeou uma escalada militar de grandes proporções.
O encontro em Sharm el Sheik é visto como uma tentativa de restaurar a diplomacia no Oriente Médio, após anos de tensão e destruição, com a expectativa de que as lideranças consigam delinear um caminho viável para uma paz duradoura e sustentável entre israelenses e palestinos.