Redação | 10 de outubro de 2025 - 10h20

Dia das Crianças movimenta o comércio e deve injetar R$ 60 milhões em Campo Grande

Feriado prolongado leva lojistas a abrirem as portas no centro e nos shoppings da cidade, de olho no aumento das vendas

CONSUMO
Comércio da Capital aposta em vitrines abertas durante o feriado para atrair pais, avós e tios em busca de presentes para os pequenos - (Foto: Divulgação)

Na véspera do feriado da Divisão do Estado, o centro de Campo Grande já começava a ganhar outro ritmo. Com vitrines enfeitadas e caixas repletos de pedidos, o comércio se prepara para um dos períodos mais movimentados do ano. A expectativa, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), é que o Dia das Crianças injete até R$ 60 milhões na economia local.

Mesmo com o feriado dobrado — sábado (11) e domingo (12) —, muitas lojas optaram por abrir as portas. É o caso da tradicional Paulistão, na Avenida Calógeras, que funcionará das 8h às 17h em ambos os dias. As Lojas G também seguirão com atendimento normal, acreditando no aumento da procura por presentes.

De acordo com Adelaido Vila, presidente da CDL-CG, a liberação para o funcionamento foi definida em acordo coletivo e vem com regras: o comércio pode abrir das 9h às 18h, com uma hora de intervalo para descanso dos funcionários. “É uma forma de fortalecer o comércio, gerar empregos e garantir mais comodidade para quem vai às compras”, afirma.

Nos shoppings, os horários variam. O Norte Sul Plaza e o Shopping Campo Grande abrem das 10h às 22h no sábado, e das 12h às 20h no domingo. Já o Bosque dos Ipês vai até as 21h no domingo. O Pátio Central funciona só no sábado, até as 16h.

O que os filhos pedem nem sempre bate com o que os pais compram. Segundo pesquisa do SPC Brasil com consumidores de Campo Grande, os itens mais procurados são roupas e calçados (43%), seguidos por bonecos (36%), jogos educativos (26%), carrinhos e bolas (17%). Chocolates também têm vez.

O presente ideal varia de acordo com o bolso — e com o coração. Os pais são os principais compradores (70%), mas sobrinhos (14%) e netos (16%) também devem ser presenteados. O valor médio que cada consumidor pretende gastar é de R$ 240.

Boa parte dos entrevistados (37%) disse que vai gastar mais este ano, mirando produtos de melhor qualidade. Mas 12% afirmaram que vão apertar o cinto, citando o custo de vida e as dívidas como motivos. Para 70%, a segurança dos produtos é prioridade: checar a procedência virou hábito para evitar acidentes com os pequenos.

Neste feriadão, o comércio da Capital não descansa. E as crianças, como sempre, são o centro das atenções — e do consumo.