Além de símbolo de prosperidade nas festas de fim de ano, a romã é uma aliada da saúde.

A fruta de coloração avermelhada, tradicional nas comemorações de Ano-Novo, vai muito além das crenças populares. Pesquisas apontam que o chá de romã — preparado com as cascas, sementes ou folhas — traz benefícios reais para o corpo, graças aos seus compostos antioxidantes e anti-inflamatórios.

Originária da Ásia e cultivada em várias regiões do Brasil, principalmente nas áreas semiáridas, a romã contém substâncias capazes de combater o envelhecimento celular e fortalecer o sistema imunológico. Entre os compostos mais estudados estão os taninos, ácido gálico, ácido elágico, ácido cafeico, quercetina e rutina — todos com propriedades que ajudam a proteger o organismo contra inflamações e doenças.

Um dos principais componentes da casca da fruta é a punicalagina, um tipo de tanino com forte ação antioxidante e anti-inflamatória. Por isso, o chá feito com a casca é o mais indicado para aproveitar os benefícios da planta.

Apesar dos efeitos positivos, especialistas lembram que o chá não substitui medicamentos e deve ser consumido com moderação. Ele ajuda a reduzir riscos de doenças, mas não tem efeito curativo comprovado.

Como preparar o chá de romã

Para fazer o chá, basta ferver 10 gramas da casca em uma xícara de água. Após levantar fervura, tampe o recipiente por alguns minutos antes de coar e servir. O mesmo pode ser feito com as folhas, mas nesse caso o ideal é adicionar o ingrediente depois que a água já estiver fervente.

Quem deve evitar o consumo

O chá de romã não é recomendado para pessoas com úlceras gástricas, alergia à fruta, doenças cardíacas, insuficiência renal, gestantes, lactantes e crianças pequenas.

Consumido de forma equilibrada, o chá pode ser um aliado natural para o bem-estar, contribuindo para um organismo mais saudável e resistente.