Dwayne Johnson enfrenta medo e se reinventa em drama sobre lutador de MMA
Ator, conhecido por blockbusters de ação, mergulha em papel desafiador e vulnerável em Coração de Lutador The Smashing Machine
CINEMADwayne Johnson, conhecido por seu carisma no ringue e por papéis de ação em Hollywood, encarou um desafio inédito em sua carreira: assumir um papel vulnerável e emocional. O filme Coração de Lutador – The Smashing Machine, baseado na vida do lutador de MMA Mark Kerr, foi um projeto que Johnson vinha considerando há mais de uma década, mas que só agora decidiu concretizar.
“Você pode parecer confiante, mas, por dentro, estava com medo. É algo que eu nunca tinha feito antes”, disse Johnson, de 53 anos, à Associated Press. Pela primeira vez, ele canalizou traumas pessoais, incluindo a infância difícil, a relação conturbada com o pai Rocky Johnson e inseguranças financeiras, para dar profundidade ao personagem.
O projeto também representou uma oportunidade para a co-estrela Emily Blunt e o diretor Benny Safdie explorarem novas facetas de suas carreiras. “Às vezes, não sabemos do que somos capazes até nos desafiar”, afirmou Blunt.
Conhecido por blockbusters como O Retorno da Múmia, Velozes e Furiosos e Jumanji, Johnson decidiu assumir o papel após se interessar pelo documentário de John Hyams sobre Kerr. Mais tarde, adquiriu os direitos da história por meio de sua produtora, Seven Bucks, e finalmente apresentou o projeto aos irmãos Safdie, que se entusiasmaram com a possibilidade de dirigir o filme.
O papel exigiu preparação intensa: Johnson precisou modificar seu corpo para parecer um lutador de MMA, alterar a voz, o cabelo e até usar próteses faciais. “Quando as câmeras começaram a rodar, The Rock desapareceu. Apenas o personagem existia”, disse Blunt, destacando a intensidade das cenas de luta e dos confrontos emocionais.
O filme também mostra a trajetória difícil de Kerr, pioneiro no UFC, que enfrentou vício em analgésicos, duas overdoses e um relacionamento conturbado com a namorada Dawn Staples. Johnson precisou absorver todos esses elementos para construir uma interpretação convincente.
Mesmo sem garantias de premiações, Johnson comemora ter enfrentado o medo e saído da zona de conforto. “Não queria acordar amanhã pensando ‘eu deveria ter tentado’. Estou muito feliz por ter feito isso”, afirmou. Blunt completou: “Nós também”.
*Com informações da Associated Press
*Dan Gelston, da AP, também colaborou
*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.