Com quatro meses de atraso, a tão aguardada final da última edição da Champions League finalmente foi disputada nesta quarta-feira, na Espanha, e entregou exatamente o que prometia: emoção até o apito final. O Paris Saint-Germain, desfalcado e pressionado, conseguiu uma virada histórica sobre o Barcelona, vencendo por 2 a 1 e levantando a taça mais cobiçada da Europa.

O jogo começou em ritmo intenso, com o jovem Lamine Yamal, de volta após lesão, sendo o grande destaque do Barcelona. Logo no início, o garoto mostrou categoria com dribles desconcertantes e participou da jogada que abriu o placar.

Após erro de passe de Vitinha, o time catalão armou rápida troca de passes, que terminou em assistência de Rashford para Ferran Torres marcar o gol inaugural. O lance gerou reclamações do PSG por possível impedimento, mas o VAR manteve a decisão de campo.

O Barcelona parecia dominante e desperdiçou chances de ampliar, mas o PSG reagiu ainda no primeiro tempo. Em jogada individual, Nuno Mendes arrancou pela esquerda e serviu Mayulu, que bateu forte e deixou tudo igual. Barcolá quase virou antes do intervalo, mas parou na defesa espanhola.

No segundo tempo, o time catalão voltou mais agressivo, apostando em jogadas de Yamal, que sofreu falta perigosa na entrada da área. O jovem, no entanto, desperdiçou a cobrança. Dani Olmo também chegou a ameaçar, mas Hakimi salvou em cima da linha.

Com as substituições de Luís Enrique, o PSG cresceu nos minutos finais. Kang In acertou a trave em chute potente e Nuno Mendes quase marcou de cabeça, mas parou em Szczesny. Quando o empate parecia consolidado, o contra-ataque francês decidiu a final.

Hakimi disparou pela direita e cruzou para Gonzalo Ramos, que havia acabado de sair do banco, definir a virada heroica: PSG 2 a 1 Barcelona.