Redação | 01 de outubro de 2025 - 16h35

Os imprevistos que podem custar caro em uma viagem internacional

Viajar com tranquilidade em 2025 não é apenas escolher o destino certo, mas também garantir a proteção adequada

VIAGENS
Os imprevistos que podem custar caro em uma viagem internacional - Foto: Reprodução Internet

Emergências médicas, extravio de bagagem e cancelamentos de última hora são situações que todo viajante prefere não vivenciar. Ainda assim, eles acontecem — e podem comprometer não apenas as férias, mas o orçamento do ano inteiro. Para quem sai do Brasil, destinos populares como Estados Unidos, Japão e México exigem atenção redobrada, porque a combinação entre custos altos e pagamento imediato fora do país torna cada incidente potencialmente pesado.

Nos Estados Unidos, uma passagem pelo pronto-socorro sem seguro costuma ultrapassar a casa dos US$ 2 mil por visita, com médias reportadas em torno de US$ 2.100 a US$ 2.700, dependendo de exames e procedimentos. Para casos mais graves, a conta escala rapidamente: uma internação por infarto pode superar US$ 20 mil. É um sistema caro e pouco previsível para quem não tem cobertura internacional, e os próprios guias de operadoras de saúde norte-americanas lembram que o pronto-socorro é muitas vezes o atendimento mais oneroso quando comparado a alternativas como urgent care. 

No Japão, a regra é ainda mais direta: quem não tem seguro precisa pagar 100% dos custos do próprio bolso. O órgão oficial de turismo (JNTO) alerta que a falta de pagamento pode até dificultar a reentrada do visitante, e apresenta cenários reais que ajudam a dimensionar os riscos. Em casos complexos, como cirurgia com 45 dias de internação e retorno ao país de residência com acompanhamento médico, a fatura pode chegar a 10 milhões de ienes. O debate local sobre tornar o seguro privado obrigatório para turistas ganhou força em 2025, diante do aumento de contas não quitadas por estrangeiros.

Na América do Norte e na Ásia, outro ponto sensível é a bagagem. Apesar de avanços tecnológicos, o setor aéreo ainda registra extravios e atrasos. Em 2023, foram 6,9 malas extraviadas a cada mil passageiros no mundo; em 2024, a taxa caiu para 6,3 por mil, mas continua mais alta em voos internacionais e em conexões, onde ocorre a maior parte dos problemas. Isso significa que, mesmo com tendência de melhora, milhões de malas ainda são temporariamente perdidas a cada ano, gerando despesas não planejadas com itens essenciais no destino. 

O México, favorito de brasileiros em roteiros de praia e cultura, ilustra outro tipo de despesa imprevista: a necessidade de remoção médica. Uma evacuação aérea para os Estados Unidos ou Canadá pode custar entre US$ 25 mil e US$ 60 mil, a depender da distância e do quadro clínico — valores que sobem se o retorno for para a Europa ou a Ásia. Mesmo procedimentos de emergência relativamente comuns, como uma apendicectomia, variam de cerca de US$ 1.750 a US$ 5.500 em hospitais privados mexicanos. Sem cobertura, o pagamento é exigido de forma imediata. 

É nesse cenário que o seguro viagem deixa de ser “acessório” para se tornar peça central do planejamento. Para quem voa aos EUA, o melhor seguro viagem estados unidos deve priorizar limites robustos para despesas médicas e hospitalares, além de coberturas para urgências odontológicas, responsabilidade civil e, sobretudo, para remoção e repatriação médica — justamente as rubricas que mais pesam quando há necessidade de transporte aéreo especializado. Em um destino onde um único atendimento no pronto-socorro pode sair mais caro do que a própria passagem, a apólice é a diferença entre um susto e um rombo financeiro. 

No Japão, além da assistência 24 horas em português e da orientação para hospitais que atendam estrangeiros, é prudente checar a extensão das coberturas para internações prolongadas e para doenças preexistentes, além de diárias para acompanhante quando pertinentes. Para itinerários que incluem o arquipélago asiático, vale buscar o melhor seguro viagem japao, comparando não apenas o preço, mas os tetos de reembolso e a agilidade no acionamento — um fator crucial em países onde clínicas privadas podem exigir pagamento antecipado. 

Os imprevistos não se limitam à saúde. Atrasos e cancelamentos de voos, cada vez mais frequentes em alta temporada, podem gerar custos extras com hospedagem, transporte e alimentação. Embora companhias aéreas tenham deveres regulatórios, a experiência do viajante mostra que nem sempre a solução é imediata; uma apólice com boa cobertura para cancelamento e interrupção de viagem ajuda a recuperar gastos elegíveis quando um problema operacional ou um motivo coberto obriga a alterar o roteiro. No caso de bagagem, a combinação de acompanhamento em tempo real, compensação por atraso e indenização por perda definitiva reduz o impacto no bolso em rotas com conexões longas, onde o risco estatisticamente aumenta. 

Para o leitor que planeja as próximas férias, a lógica é simples: calcule o custo total da viagem e compare com o potencial de um único evento adverso. Um atendimento de urgência nos EUA, uma internação inesperada no Japão ou uma evacuação aérea a partir do México facilmente superam, por larga margem, o valor do seguro para todo o período. Além do amparo financeiro, a assistência 24/7 orienta sobre hospitais de referência, organiza traslados médicos, acompanha processos de reembolso e intermedeia a comunicação — itens intangíveis que, na hora do aperto, valem mais do que qualquer estatística. Planejar com realismo significa aceitar que o risco existe e que, fora do Brasil, a conta chega rápido.

Viajar com tranquilidade em 2025 não é apenas escolher o destino certo, mas também garantir a proteção adequada. Com informação confiável e uma apólice compatível com o roteiro, os imprevistos deixam de ser ameaça para voltar ao lugar a que pertencem: a exceção.