Campo Grande sediou nesta terça-feira (30) o Pré-COP30 Oficial do Bioma Pantanal, evento preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro, em Belém (PA). O encontro foi realizado no auditório da Faculdade Insted e reuniu governadores, autoridades nacionais e internacionais, pesquisadores e representantes da sociedade civil para discutir o papel estratégico dos estados e municípios nas políticas de clima e biodiversidade.

Na abertura do evento, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Gerson Claro (PP), destacou o compromisso ambiental do Estado. Segundo ele, Mato Grosso do Sul deve ser reconhecido como protagonista na agenda climática mundial, especialmente por suas ações de combate às mudanças climáticas e conservação do Pantanal.

“O Brasil não é o vilão. O Mato Grosso do Sul, certamente, também não é o vilão do clima. Somos um estado comprometido com a sustentabilidade e com a busca pela neutralidade de carbono”, afirmou Gerson Claro.

Gerson Claro destaca exemplo de compromisso ambiental de MS

Compromisso com o Pantanal e políticas inovadoras - O parlamentar citou a drástica redução nos focos de incêndio no Pantanal em 2025, resultado de políticas públicas efetivas e ação integrada entre governo, instituições e sociedade civil. Em 2024, o bioma sofreu com uma das maiores temporadas de queimadas da década. No entanto, com o fortalecimento das ações de prevenção e resposta rápida, o cenário mudou.

“Sustentabilidade é um ativo nosso. Precisamos mostrar ao mundo que o Pantanal é símbolo de compromisso com a preservação, com a transição energética e com políticas inovadoras, como o Fundo Pantanal”, completou Gerson Claro.

O deputado ainda ressaltou que a Assembleia Legislativa de MS está alinhada às diretrizes ambientais nacionais e internacionais e pronta para colaborar com o debate que o Brasil apresentará na COP30.

MS na rota do protagonismo ambiental - A realização do Pré-COP30 em Campo Grande representa um marco simbólico para Mato Grosso do Sul. O evento consolida o estado como referência em políticas ambientais e de combate às mudanças climáticas, além de reforçar seu papel estratégico no bioma Pantanal — um dos mais ricos em biodiversidade do mundo e crucial para o equilíbrio climático global.

A participação ativa do Estado nas discussões internacionais busca atrair investimentos verdes, fomentar projetos de transição energética e estimular soluções sustentáveis para o desenvolvimento regional.