A atriz e comediante Berta Loran morreu na noite de domingo (28), no Rio de Janeiro, aos 99 anos. Nascida em Varsóvia, na Polônia, ela veio ainda criança para o Brasil com a família, fugindo da perseguição nazista contra os judeus na Europa, e construiu no país uma trajetória artística de mais de sete décadas.

A notícia gerou grande comoção entre colegas de profissão, amigos e autoridades, que destacaram o legado da atriz para a cultura brasileira.

O ator Eduardo Martini lembrou da força de Berta no palco. “Vi um show dela no começo da minha carreira, em que cantava, sapateava e contava histórias incríveis. Nunca esqueci aquela mulher tão engraçada”, escreveu.

Ary Fontoura, que contracenou com a atriz em Amor com Amor se Paga, publicou um vídeo da novela. “Hoje nos despedimos de Berta Loran. Fica registrado o talento, a leveza e a graça dessa atriz que iluminou a TV e o teatro brasileiro. Vai com Deus, amiga querida”, disse.

A atriz Mayara Magri também se manifestou lembrando da personagem de Berta no folhetim de 1984. “Tchau, Frosina”, escreveu.

O ator e diretor Miguel Falabella ressaltou o convívio que teve com a comediante. “Tive o privilégio de ouvi-la contar histórias. A menina Basza volta para casa. Meu aplauso, reverência e gratidão”, publicou.

A jornalista e apresentadora Fátima Bernardes compartilhou uma foto ao lado de Berta em sua participação no programa Encontro. “Uma mulher inteligente, apaixonada pela vida e pela arte de representar”, resumiu.

Já Sonia Abrão destacou a importância da atriz para o humor brasileiro. “A atriz e humorista tinha 99 anos e faleceu nesta madrugada. Lamentamos”, escreveu.

O Ministério da Cultura divulgou nota de pesar ressaltando o pioneirismo de Berta. “Ela encerra uma trajetória marcada por talento e resistência, deixando um legado inestimável para as artes cênicas e o humor brasileiro.”

A Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro também se manifestou nas redes sociais: “Nosso carinho e gratidão a essa artista que fez do riso sua maior herança.”