Futurista defende adaptação do rádio e da TV na era da inteligência artificial
No Congresso Paranaense de Radiodifusão, Daniela Klaiman destacou o papel das novas tecnologias para fortalecer a comunicação tradicional
COMUNICAÇÃO DIGITALRádio e televisão ainda têm papel central na comunicação, mas precisam se reinventar para seguir relevantes. Essa foi a principal mensagem da futurista Daniela Klaiman durante o 27º Congresso Paranaense de Rádio e Televisão, realizado na última quinta-feira (25 de setembro), em Curitiba.
Convidada para a palestra “Prontos para o futuro?”, Klaiman, que é CEO da consultoria FutureFuture, afirmou que a evolução tecnológica não ameaça os meios tradicionais — ao contrário, pode ser uma aliada poderosa.
Segundo ela, com o uso de inteligência artificial, realidade imersiva e dados em tempo real, rádio e TV podem se tornar ainda mais relevantes ao oferecer uma comunicação mais direta, personalizada e integrada com o cotidiano do público.
“O rádio é ágil, tem credibilidade e presença. Com as ferramentas certas, pode se tornar ainda mais forte”, disse. Para Klaiman, o ponto chave está na capacidade de adaptação e na abertura para o novo. “O futuro não é algo distante. Ele já começou. Quem souber aproveitar a tecnologia, sai na frente”, completou.
Promovido pela Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), o evento reuniu profissionais do setor, empresários e autoridades de todo o país. O objetivo foi refletir sobre o papel da radiodifusão diante das transformações digitais e discutir como ela pode continuar relevante em um cenário cada vez mais dinâmico.